Se um dia Allan Ferreira, Bruno Resende e Diego Libardi sentaram para alinhar um consenso para as eleições de 2024 em Cachoeiro de Itapemirim, naquela mesa está faltando eles.
Na verdade, nem a mesa existe mais. Um dos motivos centrais é a convicção que cada um tem em seu potencial competitivo; em geral, pelos resultados mostrados pelas urnas em 2022. E, com exceção de Bruno, pela crescente evolução de votos de um pleito para o outro.
Nos bastidores, havia um ensaio entre os dois deputados estaduais e o secretário de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho da capital do qual uma pesquisa de intenção de votos determinaria que ia encabeçar uma chapa para prefeito.
No entanto, tudo ruiu. Allan Ferreira tem a palavra do deputado federal Gilson Daniel, presidente estadual do Podemos, de que ele será o candidato do partido em Cachoeiro. Diego Libardi, ao assumir a pasta em Vitória, reafirmou que o seu DNA é incompatível com os aliados do Palácio Anchieta.
Já Bruno Resende faz movimentos que não dão luz sobre uma possível candidatura sua à prefeitura. Por isso, fica envolto de várias especulações; inclusive a de lançar alguém próximo a ele na composição de alguma chapa.
Agora, cada um deles continuará se movimentando em suas bases na intenção de ampliá-las e sem se envaidecer ou desanimar diante das pesquisas de consumo interno, já que o cenário é embrionário.
Paralelamente, outros personagens vão se articulando, tais como Juninho Corrêa e Carlos Casteglione. Sem desconsiderar, é claro, das pretensões legítimas do palácio Bernardino Monteiro; ou melhor, do Centro Administrativo ‘Hélio Carlos Manhães’.