A Assembleia Legislativa do Espírito Santo ocupa a terceira colocação da lista de estados com menor custo por parlamentar de acordo com pesquisa publicada pelo Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina. Em 2017, o custo de cada parlamentar capixaba foi de R$ 7 milhões, atrás apenas do Amapá (R$ 6,7 milhões) e do Acre (R$ 5,9 milhões).
Para compor o custo, a pesquisa utilizou dados disponíveis no portal da transparência de cada Casa Legislativa. O valor é composto pela soma de todos os gastos necessários para manter a instituição funcionando, tais como, salários de servidores, verbas parlamentares, compra de materiais, contratos, entre outros.
De acordo com o estudo, nas 27 unidades da federação foram gastos R$ 11,24 bilhões em 2017 pelos poderes legislativos. A Assembleia Legislativa do Espírito Santo gastou, no ano passado, R$ 210,9 milhões. O gasto médio global por deputado no país (1.059 parlamentares estaduais no Brasil) é de R$ 10,61 milhões.
A pesquisa faz parte do Projeto Contabilizando para o Cidadão. O objetivo é produzir análises sobre os gastos públicos para facilitar o monitoramento das finanças públicas.
Gasto por habitante
O estudo também analisou o gasto anual per capita das Assembleias Legislativas, ou seja, quanto custa o Poder Legislativo para cada habitante no período de um ano. Por esse critério, a Assembleia Legislativa do Espírito Santo custou, em 2017, para cada capixaba, R$ 52,51, valor abaixo da média nacional, que é de R$ 54,1.
O presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, deputado Erick Musso (PRB), destacou projeto em desenvolvimento na Casa que vai contribuir para a redução de gastos: o Ales Digital, que “vai virtualizar todos os processos e gerar uma economia de quase R$ 2 milhões por ano com extinção de papel”.