Após quatro meses consecutivos de quedas, a gasolina subiu 4,47% e, com ela, também a prévia da inflação de julho. O grupo dos Transportes teve alta de 1,11% e exerceu o principal impacto sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (24) pelo IBGE, e que ficou em 0,30%.
Quem voltou a trabalhar agora, já se deparou com preços mais altos dos combustíveis (4,40%). A gasolina, que vinha caindo, aumentou 4,47% pela prévia da inflação de julho; o etanol, 4,92%; o óleo diesel, 2,50% e o gás veicular, 0,01%.
O transporte por aplicativo (-11,98%) e as passagens aéreas (-4,16%) ficaram mais baratos. Os bilhetes de avião já vinham caindo de preço, tendo registrado quedas de 27,08% em maio e de 26,08% em junho, acumulando, com a nova queda, um recuo de 48,34% nos últimos três meses. E o custo do táxi (-0,10%) também teve redução.
Já os custos em casa (Habitação) ficaram mais altos (0,50%) por conta do aumento das tarifas de energia elétrica (1,03%) em seis regiões metropolitanas, variando de 0,28% em Porto Alegre até 5,15% em Fortaleza. Além disso, a taxa de água e esgoto subiu 0,13%. Porém, o gás encanado caiu 0,08%.
Mas para quem está precisando renovar o guarda-roupa ou comprar presente para o Dia dos Pais, a boa notícia é que o grupo Vestuário apresentou o menor resultado (-0,91%) e o impacto negativo mais intenso (-0,04 p.p.) no índice de julho. Tanto as roupas femininas (-1,32%) quanto as masculinas (-1,18%) e as infantis (-0,59%) e, ainda, os calçados e acessórios (-0,88%) tiveram queda.
Dá para economizar também com alimentação e bebidas, que apresentaram queda de 0,13% em julho, após quatro meses consecutivos de altas, sendo que alimentação no domicílio caiu 0,20%. A principal redução foi nos preços de alguns tubérculos, raízes e legumes (-15,76%), como o tomate (-22,75%), a batata-inglesa (-20,70%), a cenoura (-18,60%) e a cebola (-7,09%). Alimentação fora do domicílio, no entanto, continua em alta (0,03%), mas desacelerou em relação ao resultado de junho (0,26%).