Antecipação eleitoral é um risco para o Espírito Santo

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“Período de propaganda intrapartidária. Os políticos com vistas à indicação de seu nome pelo partido podem se autopromover, junto dos filiados de seu partido político, para que o escolha como candidato”. Isso está fixado no calendário eleitoral deste ano para o período de 5 de julho a 5 de agosto.

Em dois dias, o Espírito Santo viu a campanha eleitoral iniciar a partir dos interesses dos próprios partidos e até de eventuais candidatos.

Da Justiça, há a permissão para falar ‘pré-candidatura’ antes do período eleitoral estabelecido por ela; ou seja, agora pode falar ‘seis’, caso diga ‘meia-dúzia’ é punido. Com isso, subentende-se que há um caminho simples para ‘burlar’ o calendário.

Por outra via, os reais interesses do estado passam a correr o risco de ficar em segundo plano. Todos nós vimos e ainda vemos as consequências degradantes da divisão causada por guerras de cunho eleitoral. O país, até hoje, debate nomes e partidos em detrimento de um plano para o país.

Esta antecipação eleitoral em terras capixabas pode nos colocar no mesmo patamar. Talvez, as pessoas não se lembrem, mas as eleições de 2014 para o governo do Estado foram marcadas também por ataques pessoais. Quem pode garantir que tais feridas já cicatrizaram ou que não pode haver mais do mesmo?

É de se estranhar ver políticos experientes se posicionarem diante de uma conjuntura embrionária. Do lado do ex-governador Renato Casagrande (PSB) não há muito o que deduzir a não ser uma tentativa de impedir o avanço da crença, dentro do mercado político, de que ele tentaria uma vaga no Senado. O que ocorria, sem dúvida, fragilizava o partido.

Quanto ao MDB, a mesma antecipação significou mais uma resposta à Casagrande do que à população capixaba, que acompanha pelos noticiários as opções postas no cenário nacional para o governador Paulo Hartung – sem contar, é claro, que ele é ‘candidato natural à reeleição’.

O Espírito Santo só não pode reviver o ápice odioso do pleito de 2014, muito menos antecipadamente. Pois, isso incorrerá em uma divisão estúpida do estado; adaptando o ódio existente quando cenário nacional é o alvo ao nosso território – desprezando quaisquer projetos estruturantes.

Em tempo
– Período para as convenções partidárias escolherem as coligações e candidatos: 20/7 a 5/8;
– Período para requerimento de registro de candidaturas à Justiça Eleitoral: 20/7 a 15/8;
– Período de propaganda eleitoral nas ruas e na internet: 16/8 a 5/10

 

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