Arrecadação do IPTU do conjunto dos municípios capixabas cresce 7,1% e chega a R$ 554,9 milhões

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A arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do conjunto dos municípios capixabas alcançou R$ 554,9 milhões em 2022. A cifra é 7,1% superior à obtida no ano anterior, considerando a correção dos valores pelo IPCA. Os dados foram divulgados no anuário Finanças dos Municípios Capixabas, da Aequus Consultoria.

No ranking, Vila Velha permanece na primeira posição, com recolhimento de R$ 120 milhões, 7% a mais do que o registrado em 2021. Pela primeira vez, o município da Serra ultrapassou Vitória e chegou à segunda posição.

Entre as quatro maiores cidades do Espírito Santo, Serra registrou o melhor desempenho, com alta de 13,8% na receita de IPTU, totalizando R$ 106,1 milhões no exercício.

O comportamento do IPTU da capital experimentou uma tímida expansão de 1,3%, para R$ 105,3 milhões. Vitória, que havia perdido a liderança para Vila Velha no meio da década passada, permanecia na segunda colocação desde 2018, mas, em 2022, caiu mais um degrau, sendo desbancada pela Serra e passando a ocupar o terceiro lugar na lista.

Destaca-se ainda a trajetória de Cariacica, com crescimento de 23,9% na receita do imposto, que saltou de R$ 23,4 milhões, em 2021, para R$ 29 milhões, em 2022. Cachoeiro também apurou um bom resultado, com ampliação de 7,5% na arrecadação, somando R$ 31,3 milhões com o tributo, enquanto Guarapari marcou um pequeno acréscimo de 1,8%.

Na análise do economista e editor do anuário, Alberto Borges, a participação do IPTU no orçamento e a arrecadação per capita tendem a ser maiores em cidades mais populosas, com maior grau de desenvolvimento socioeconômico e com forte presença de atividades turísticas em sua economia.

 

“Em virtude da maior estabilidade da base tributável do IPTU, que é o valor dos imóveis prediais e territoriais, seu recolhimento realmente sofre menos os efeitos das flutuações da atividade econômica. Como fonte estável de receitas, é primordial que as prefeituras mantenham a gestão do tributo com eficiência, entre outras razões, para preservar minimamente o nível de arrecadação em momentos adversos”, orienta o economista.

 

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