Atacado pelos bolsonaristas, STF vira refúgio na CPI da Covid

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Foto: Amarildo Charges

Um dos principais alvos de ataques dos seguidores políticos do presidente da República, Jair Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a ter serventia para ex-ministros da União – politicamente alinhados ao bolsonarismo. E a busca pela Justiça é intrigante: pedido pelo direito de não responder a perguntas na CPI da Covid, no Senado.

As solicitações ao STF foram feitas pelo general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde; e pela secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, no intuito de não produzir provas contra si ao depor.

O STF é alvo de Bolsonaristas que condenam a sua existência. Muitos avaliam que o supremo age politicamente em desfavor ao governo de Bolsonaro. Em abril de 2020, o ex-ministro de Educação, Abraham Weintraub, chegou a dizer o seguinte em reunião ministerial: ‘Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF’.

Vale ressaltar que abrange quantidade considerável de seguidores ou efusão da maioria a fala do hoje deputado federal, Eduardo Bolsonaro (filho do presidente da República), em 2018: “Se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo”, afirmou para uma plateia de estudantes, em uma palestra antes do primeiro turno. Eduardo pediu desculpas depois e afirmou que nunca teve a intenção de fechar o supremo.

Pazuello, que irá depor na quarta-feira (19), conseguiu o direito de não responder sobre si; porém, não poderá fazer o mesmo sobre terceiros. Junto a isso, é possível que haja grande apreensão entre os governistas, uma vez que o general já teve participações desastrosas no Congresso Nacional.

Ainda nesta semana, Mayra, que ainda não teve a resposta do STF, irá depor na quinta-feira (20). Ela é conhecida como defensora da cloroquina no tratamento contra a Covid-19.

Nesta terça-feira (18), é a vez do ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (clique aqui para assistir). Ele deve ser questionado sobre a suposta falta de ação diplomática para a compra de vacinas e insumos contra a covid-19 e também se os ataques à China feitos pelo ex-chanceler resultaram na falta de vacinas e insumos no Brasil. Ernesto não recorreu ao STF.

Diante de mais um ataque de Ernesto, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, recorreu a Confúcio, para responder pelo Twitter: “Uma história sobre Confúcio: seu aluno perguntou-lhe como ele poderia ganhar o respeito dos outros.  Confúcio respondeu: se você quer ser respeitado pelos outros, primeiro você deve saber como respeitar os outros.  Não imponha aos outros o que você não queira”.

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