Aumento de salários da Câmara ignora melhorias para a cidade

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

A única ‘nuvem negra’ que relampejou sobre as finanças da Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim foi quando da abertura da tão falada ‘caixa preta’ que libertou a verdade do desvio de milhões de reais ao longo de anos. Ainda assim, o sol nunca deixou de brilhar sobre os cofres da Casa de Leis.

Na maior parte de sua existência, o legislativo municipal sempre funcionou com o máximo de cadeiras que a lei lhe permite. No ano passado, houve novo debate para a redução no número de vereadores; porém o plenário descartou.

É importante registrar que mesmo que haja a diminuição de edis e também de assessores, o custo do município com a Casa é o mesmo: 6% do orçamento da prefeitura. O único efeito positivo ou negativo disso é em relação à devolução da sobra deste recurso à municipalidade; no entanto, não é obrigação deste poder.

No entanto, é possível que seja também neste ponto que a atual Câmara Municipal poderia ‘carimbar’ o seu jeito diferente de fazer política.

Em entrevista à rádio da cidade, a vereadora Renata Fiório (PSD), que contribuiu com voto para a aprovação da criação de mais uma faixa salarial no campo da assessoria, disse que o último dinheiro devolvido (R$ 113,8 mil, em 28 de dezembro de 2017) tem finalidade desconhecida pelos vereadores; e que, por isso, considera mais viável a aplicação de toda verba em benfeitorias internas.

Em Vargem Alta, durante a administração do ex-prefeito Elieser Rabelo (MDB), havia parceria consolidada, na qual a prefeitura aplicava a quantia recebida a partir da definição consentida pelos vereadores.

Vejo que, não só em tempos de crise, mas também de realidade que ainda urge por intervenções básicas, os donos dos assentos da Câmara devem incluir, mesmo que extraoficialmente, entre suas atribuições a articulação para angariação de recursos em todas as esferas do poder para as comunidades e, por que não (?), a adoção de medidas de contenção de despesas próprias para que parte dos seus 6%, que são provenientes de nossos impostos, percebam, com a importância peculiar, as carências do município.

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Leia a revista Fomento

Leia a revista Fomento

Notícias Recentes

Calendário de pagamento do IPVA 2025 é definido

O Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), divulgou as datas