O saneamento básico está estagnado na maior parte do país e registra recuos em alguns Estados. Essa é a principal conclusão da pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada na última quarta-feira (22), que mostrou que cerca de 23 milhões de domicílios brasileiros em 2018 não estavam conectados à rede de coleta de esgoto. O número representa 33,7% das residências, ou seja, aproximadamente um em cada três domicílios não tinha escoamento por rede geral ou por fossa ligada à rede de esgoto no ano passado.
O avanço dos serviços em Cachoeiro de Itapemirim nos últimos anos contrasta com a realidade apontada pelos números do IBGE. No município, já são mais de 98% de esgoto coletado e tratado, na área urbana e nos distritos, além de um abastecimento de água que chega a 99,57% da população.
“Os números do IBGE mostram que o saneamento básico pouco avançou no Brasil. Felizmente, Cachoeiro vive uma realidade diferente com avanços importantes que trazem melhorias para a saúde e a qualidade de vida das pessoas”, afirma o diretor da BRK Ambiental em Cachoeiro de Itapemirim, Bruno Ravaglia.
Os avanços no município são resultados dos investimentos atualizados de mais de R$ 392 milhões desde que a iniciativa privada assumiu a concessão dos serviços de saneamento do município. Até 2022, a BRK Ambiental em Cachoeiro ainda possui um investimento proposto de R$ 30 milhões, para aplicação em obras de modernização do Sistema de Abastecimento de Água e do Sistema de Esgotamento Sanitário do município.
“Os investimentos em saneamento básico trazem reflexos diretos para a qualidade de vida da população. Diversas pesquisas apontam que os recursos investidos no setor garantem economia de recursos para outras áreas, como saúde e educação”, completa o diretor da concessionária.
Os dados divulgados pelo IBGE foram obtidos no levantamento Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores 2018, feito com base em informações coletadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C).