Bolsonaro e a odisseia dos vices

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email
DC26FA99-7986-4A4B-BEBC-E2AD08BA7510

O candidato à presidência da República, deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), teve a preferência de quase 50 milhões de eleitores brasileiros. Sem dúvida, uma votação expressiva que, inclusive, deixa-o novamente como favorito para governar o Brasil nos próximos quatro anos. 

Mas, os poucos milhões de sufrágios que faltaram para a vitória imediata, hipoteticamente, podem ter ligação com a escolha do vice – fato que, considerando as articulações ainda antes do registro da candidatura, traz reflexão interessante.

Magno Malta e Bolsonaro

Lá trás, o político mais cotado para ser o parceiro de chapa de Bolsonaro foi o senador Magno Malta (PR). Este explorou bastante a possibilidade, com divulgação de vídeos ao lado de Jair no qual este confirmava o desejo. Ao final, a recusa do senador evangélico fez bem ao presidenciável, uma vez que Malta perdeu as eleições, interrompendo sua carreira política meteórica e vitoriosa.

Depois, o alvo se tornou a advogada Janaina Paschoal, que foi a pivô do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O PSL tentou de tudo para tê-la na chapa, porém, em plena convenção do partido ela manteve-se calada diante do convite.

Janaina, Magno e Bolsonaro

Tornando-se a deputada estadual mais votada da história ao conquistar mais de 2 milhões de votos em São Paulo, não há dúvida de que ela seria a melhor companhia. Claro que não há nenhuma garantia de que a aliança colaboraria com a vitória no primeiro turno, por isso o texto trata a questão hipoteticamente; ainda assim, não há também como negar a possibilidade.

O martelo foi batido pelo nome do militar Mourão (PSL). Diante dos outros dois citados, este é desconhecido no meio político; por isso, neutro para agregar votos. 

Após o incidente contra Bolsonaro, o vice decidiu pelo protagonismo de levar a campanha adiante. E isso foi o bastante para gerar indignação ao próprio candidato, que, de dentro do hospital, teve que agir como bombeiro para apagar o incrível ‘fogo-amigo’ causado contra a campanha.

Não há como mensurar o impacto das declarações do vice diante dos votos que o titular tinha até o episódio. Mas, pela ‘bronca’ pública que Bolsonaro deu publicamente em Mourão (principalmente, na fala sobre o 13º), é de se imaginar que ele temeu pelo ‘estremecimento’ de seu capital eleitoral até aquele momento.

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Leia a revista Fomento

Leia a revista Fomento

Notícias Recentes

Governo do Estado anuncia sistema para auxiliar no enfrentamento às queimadas ilegais

O governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou, nesta quarta-feira (18), a aquisição de uma nova