Por Tatiana Pirovani
Quanta coisa pode acontecer em um dia de Brasil? Algo que ninguém pode negar é o dinamismo do nosso país. As vezes tenho a impressão de que não vou dar conta de acompanhar tudo que acontece.
Em dezembro, a preocupação que antes era relacionada ao que servir na ceia de natal, deu lugar à dúvida sobre fazer ou não a ceia, considerando o valor da cesta básica.
Em Brasília, aprovação do Auxílio Brasil no valor de R$ 400,00; para viabilizar os recursos desse subsídio, a PEC dos Precatórios foi aprovada, reacendendo as discussões a respeito da famosa pedalada fiscal. Um esforço que demonstra que, quando é interesse do Governo, o trabalho para levantar recursos em prol de determinado programa, acontece.
Portanto, aquela narrativa que o Presidente da República usou para vetar a distribuição de absorventes às mulheres de baixa renda (que o projeto aprovado pelo Congresso não previu fonte de custeio), meio que não se sustenta, né não!?
No STF, novo Ministro: André Mendonça “terrivelmente evangélico”, nas palavras do próprio Jair, parafraseando Damares. Na sabatina, André afirmou seu compromisso com o estado laico, apesar de ter declarado pelos corredores do Senado Federal ser extremamente conservador. Fica aí o paradoxo.
Enquanto Bahia e Minas Gerais passavam sufoco com as enchentes, o Presidente foi internado mais uma vez por causa de uma obstrução intestinal. Dessa vez, porque não mastigou direito um camarão – “white people problem”.
Seguindo, a Lei Orçamentária para o ano de 2022 foi aprovada com um valor total de R$ 4,7 trilhões, dos quais R$ 1,9 trilhão estão destinados ao refinanciamento da dívida pública, R$ 139,9 bilhões para o atendimento das aplicações mínimas em ações e serviços públicos de saúde e R$ 62,8 bilhões na manutenção e desenvolvimento do ensino.
No cenário pré eleitoral, Lula fortaleceu sua aliança com Alckmim, seu provável vice. Já vimos essa história antes, hein!
Moro, mal se filiou a um partido e já estaria pensando em trocar. A ideia teria surgido após a publicação das pesquisas de intenção de voto. Apesar do ex Ministro estar na frente de Dória e empatado com Ciro, seu percentual estaria estagnado. A princípio, sair do Podemos para o União Brasil aumentaria sua visibilidade.
Doria no momento está se dedicando aos conflitos com Eduardo Leite; apesar de serem do mesmo partido, ambos afirmam não compartilharem dos mesmos ideais.
Isso foi apenas em dezembro de 2021. Em se tratando de Brasil, não dá para perder nenhum capítulo. Não é questão apenas de nos mantermos atualizados, mas também de compreender o cenário, para fazermos as melhores escolhas.
