Butantan ofereceu 100 milhões de doses em outubro de 2020

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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27), em depoimento à CPI da Pandemia, que foi feita oferta de 100 milhões de doses, no dia 7 de outubro de 2020, ao governo federal, que não fez a aquisição.

Uma vez adquiridas, o Brasil teria estoque para vacinar 50 milhões de brasileiros com as duas doses até este mês de maio só com a vacina Coronavac. Até às 20h31 de ontem (26), 21.443.270 de pessoas receberam a segunda dose, não apenas da vacina produzida pelo instituto.

Segundo Dimas, o instituto se comprometeria contratualmente a entregar 45 milhões de doses até dezembro de 2020 e o restante até maio. A União contratou 46 milhões de doses no dia 7 de janeiro de 2021, em quatro entregas até o dia 30 de abril, e mais 54 milhões, no dia 29 do mesmo mês. O ano de 2020 fechou com 194.976 mortes.

Antes da oferta de 100 milhões, o Instituto Butantan disse que houve oferecimento de 60 milhões de doses da Coronavac ao governo federal em julho de 2020, mas o instituto não recebeu resposta efetiva.

Senadores expuseram durante a sessão da CPI vídeos do presidente Jair Bolsonaro, de 2020, afirmando que não compraria a vacina chinesa, que também foi rotulada como ‘vacina do Dória’ – governador de São Paulo e opositor político.

Neste caso, a empresa chinesa Sinovac, com o aval do governo chinês, exporta para o Butantan a matéria-prima para a produção da Coronavac no Brasil. Covas disse foi frustrante ouvir as declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a CoronaVac e que não houve nenhum apoio financeiro do governo federal no desenvolvimento da vacina.

Recorde

O presidente Jair Bolsonaro divulgou em suas redes sociais que o Ministério da Saúde entregou neste mês 33 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Ele informou também que será batido o recorde mensal, agora em maio, com o fornecimento, nesta semana, de mais 6,3 milhões de doses aos estados.

Dessas, serão 6,1 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz e 609 mil, da Pfizer/BioNTech. A meta do governo é chegar a 310 milhões de doses até dezembro.

 

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