Cachoeiro de Itapemirim comemora, nesta quarta-feira (25), 153 anos de emancipação política. A data faz referência ao dia em que Cachoeiro foi reconhecido, oficialmente, como um município independente da, então, Vila de Itapemirim.
Antes do 25 de março de 1867, dia da emancipação, a colonização do território de Cachoeiro teve início, oficialmente, no ano de 1812. O donatário da capitania do Espírito Santo, Francisco Alberto Rubim, recebeu a tarefa de desenvolver o povoamento, em nosso Estado, nesta região, habitada pelos índios puris e botocudos. O grande dado motivador, no século XIX, era o ouro descoberto no espaço que compreende, hoje, o município de Castelo.
Entretanto, as primeiras casas no arraial de Cachoeiro foram levantadas no início de 1846, na altura do atual bairro Baiminas. Ao longo dos anos, a cidade foi se desenvolvendo, econômica e urbanisticamente, em torno do rio Itapemirim.
O nome do município, inclusive, faz menção aos cachoeiros ou cachoeiras do rio Itapemirim. O termo Itapemirim deriva do tupi-guarani e seu significado é “caminho da pedra pequena”. Antes da emancipação, a cidade também chegou a ser denominada como São Pedro de Cachoeiro de Itapemirim, São Pedro do Cachoeiro de Itapemirim e Cachoeira de Itapemirim, dentre outras variações de grafia.
Por causa das medidas de distanciamento social impostas, para evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19), as atividades de celebração da emancipação de Cachoeiro tiveram de ser canceladas.
“Esta data nos inspira alegria e reflexão sobre os rumos da nossa cidade e do mundo. Neste momento, o melhor que todos nós podemos fazer para celebrar os 153 anos de Cachoeiro é ficar em casa e evitar aglomerações. Entretanto, trata-se de uma situação passageira, ainda que seja muito difícil. Certamente, teremos muitos anos para celebrar a nosso município. Viva Cachoeiro de Itapemirim!”, afirma o prefeito Victor Coelho.