Cachoeiro Stone Fair mostra força depois de ter o seu fim especulado

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Foram muitas as especulações de que a Cachoeiro Stone Fair poderia chegar ao fim, devido à ‘forçada’ mudança da data da feira de Vitória, remarcada para dois meses antes da cachoeirense. No entanto, as explicações de profissionais do setor de rochas sobre as características distintas dos dois eventos e a motivação da alteração do dia tiveram suas razões comprovadas com a manutenção da tradicional adesão de expositores e atração de visitantes em Cachoeiro.

 

Na verdade, não é a primeira vez que houve boatos de um suposto encerramento definitivo da Feira do Mármore e do Granito local. Quando foi criada a feira em Vitória, em todos os cantos da cidade se ouvia sobre a existência de uma tenebrosa conspiração para unificar o principal evento marmorista na região metropolitana.

 

O setor gera cerca de 29 mil empregos no estado e representa 89% das exportações no Brasil. No Espírito Santo, todos municípios são atuantes: ou com beneficiamento ou com extração. Ou seja, é improvável um movimento pensado que resulte no enfraquecimento deste segmento.

 

Conforme os especialistas, a Vitória Stone Fair, que acontece em Serra, tem como foco principal o mercado internacional; a do sul, o nicho nacional. Com isso, é perceptível que as duas feiras se complementam, fazendo duas frentes de receitas em benefício à economia estadual e, consequentemente, à geração de empregos.

 

Quanto à mudança da data neste ano, só para recordar, foi em função da crise na segurança pública. Quando a estrutura já estava praticamente montada na Carapina Centro de Eventos, com a confirmação de mais de 350 expositores de 22 países, dos quais muitos já tinham realizado parte do pagamento, teve início a violência desenfreada em decorrência do aquartelamento da Polícia Militar. De fevereiro, a feira aconteceu em junho.

 

Nesta terça-feira (22), no parque de exposições, foi aberta a 44ª Cachoeiro Stone Fair. E tudo com o mesmo brilho: empresários deixando para lançar nela seus materiais novos, assim como equipamentos – uma vez que o evento é a principal vitrine do ramo. Sem contar com a série de convênios firmados e todo o prestígio que faz gravitarem as principais autoridades políticas do estado e do país.

 

E vale destacar as inovações. Nesta edição, a organizadora Cecília Milanez Milaneze criou o projeto ‘Portas Abertas’, que disponibiliza veículos para levar visitantes até às empresas cachoeirenses. A iniciativa consolida os vínculos, a partir do momento que o cliente é apresentado a todo o processo de beneficiamento.

 

O setor acredita que a economia do Brasil começa a dar sinais de melhoras. Então, estando o cenário econômico ainda longe do ideal e ver o empresariado, as entidades e também o poder público dedicando todo este envolvimento, tudo a leva a crer que a feira segue em caminho distante de acabar.

 

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