Cachoeiro tem 67 pessoas morando nas ruas, segundo a prefeitura

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Sessenta e sete pessoas estão em situação de rua e 15 se encontram na Casa de Passagem de Cachoeiro de Itapemirim, segundo os números da prefeitura referentes ao período de janeiro a agosto deste ano. Diante da situação, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes) afirma que reestruturou o setor responsável pela área e que as abordagens sociais ocorrem semanalmente.

A secretaria informou que em oito meses nove pessoas, que estava morando nas ruas do município, foram inseridas em emprego, 75 passagens foram concedidas e houve 405 encaminhamentos para a Casa de Passagem.

Os locais com maior incidência são os arredores da rodoviário, antiga estação ferroviária, praça dos Taxistas, antigo HSBC, embaixo da ‘Ponte Municipal’, avenida Beira Rio e Ilha da Luz. A abordagem feita pela equipe da Semdes salvaguarda o direito de ir e vir.

“Dessa forma, torna-se ilegal retirar o usuário, por uso de coerção ou qualquer outro meio humilhante, da rua. Ainda que o usuário apresente resistência em deixar as ruas, são realizadas frequentes abordagens para acompanhamento e orientações acerca da saúde, preservação dos ambientes, setor de postura, respeito no convívio, apresentação de normas e leis que regem o município e seus espaços públicos, viabilização de encaminhamentos e orientações sobre benefícios”, informou a secretaria, através de nota.

Passagens

A cessão de passagens, conforme a Semdes, só é possível quando o usuário informa ao técnico algum contato com a família e seu desejo seja retornar ao município de origem. “Quando a pessoa em situação de rua pretende firmar moradia em Cachoeiro é oferecido abrigo provisório até a retirada de toda documentação e ela é encaminhada ao mercado de trabalho”.

O município dispõe de convênio com o Serviço de Acolhimento para Adultos, Casa de Passagem “Santa Tereza de Calcutá”, sendo o encaminhamento realizado pela equipe técnica do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), objetivando, dessa forma, garantir acolhida humanizada e o rompimento com a condição de situação de rua.

“É importante frisar que, nas primeiras abordagens, o usuário pode negar o acolhimento. No entanto, a equipe permanece acompanhando o usuário e ofertando o acolhimento, que pode ser aceito, na medida em que há construção de vínculo de confiança”. O Creas está localizado à rua 25 de Março, 181, Centro, o telefone é 3521-1922.

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