Câmara de Cachoeiro já sabe a autoria de aúdio com ameaças a vereador

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Carro-incendiado2

A propagação insana do ódio infezlimente já virou bandeira para muitas pessoas no Brasil. Frequentar as redes sociais, por exemplo, é ato que exige extremo cuidado; pois o local virou um campo minado. A democracia é algo desconhecido e a divergência coloca uma mira em seu peito para ataques diversos.

Nesta linha de ‘tiro, porrada e bomba’, a semana começou perigosa em Cachoeiro de Itapemirim. Um áudio com insultos pessoais e até ameaça de incendiar o carro do vereador Diogo Lube (PP) circulou por milhares de celulares e causa a preocupação ao político, familiares e amigos. Tudo isso, por ele ser autor de projeto que reforça a importância da vacina contra a Covid-19.

É impressionante como, mesmo os números provando a redução de casos da doença na medida em que a vacinação avança, algumas pessoas ainda são radicais e até perigosas no negacionismo. Não se vacinar virou um ato heróico e nacionalista – mesmo com muitos desses já repousando debaixo de sete palmos de terra por causa do vírus.

A autoria do áudio contra o vereador Diogo, cuja ameaça, obviamente, estende-se aos demais vereadores favoráveis à proposta, já foi identificada pela Câmara Municipal, que irá tomar medidas judiciais.

O vereador Juninho Corrêa (PL), que é citado na gravação como um articulador para levar ‘torcida’ contra a matéria legislativa à sessão ordinária desta terça-feira (23), já ‘lavou as mãos’ sobre sua possível participação no caso, em explicação conferida em fóro restrito aos vereadores.

Ainda assim, com a identificação confirmada da mulher que fez o áudio ameaçador, é preciso uma investigação do caso; inclusive considerando acareação entre ela – que disse ser convidada a ir na Câmara a pedido do edil – e o vereador, que nega.

Afinal, a mesma suspeita ocorreu na votação do projeto de lei inconstitucional (conforme parecer da própria procuradoria da Casa de Leis) que ‘imunizava’ o comércio cachoeirense das restrições de funcionamento diante do decreto estadual. À época, vários comerciantes foram à Câmara Municipal para pressionar os vereadores, que ficaram, em parte, ‘acuados’ entre os ataques e a ilegalidade.

A atuação de alguns vereadores contra os demais por conta de posicionamento de ideias e ideologia, além de ignorar o ambiente do debate político, pretende manipular o ódio que insiste em circular em nossa atmosfera a favor de seus interesses cada vez mais inescrupulosos. Algo tem que ser feito!

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