Candidato quer ampliar a ressocialização de presos

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Criar meios para os presidiários trabalharem e sustentarem suas famílias com esta fonte de renda, desonerando o Estado. Esta é uma das propostas do candidato a deputado federal Antônio Carlos Freitas Santos (PSB), porém conhecido no meio evangélico como Dedé di Jesus por sua atuação como pastor e cantor. Além disso, ele atua há oito anos com a ressocialização de presos junto com o instituto Quem se Importa, que está nesta atividade dentro dos presídios há 17 anos.

“A pessoa que cometeu o delito está dormindo dentro da cadeia e nós sustentando a família dele; não concordo com isso. Caso eleito, vou conclamar parcerias com entidades e com a sociedade, criar leis, para que sejam montados polos dentro dos presídios. Aí, o preso tem que trabalhar, senão a família dele não come”, disse o candidato, que caminhou pelo bairro Village da Luz, em Cachoeiro de Itapemirim, na tarde de segunda-feira (1).

Para Dedé di Jesus, se o presidiário está sob a tutela do Estado tem que produzir e receber por isso, como ocorre em países mais desenvolvidos. “Pode ser reformando prédios públicos etc. O Estado dá cama, comida, roupa lavada. Ou seja, caso o preso não queira se recuperar, a cadeia vira hotel. Aqui fora, se a gente ficar desempregado não tem ninguém para nos socorrer”.

Com base em sua militância dentro do sistema prisional, ele rotula os presídios como um “lixão existencial”. “Do jeito que está hoje, o sistema carcerário não recupera ninguém. É uma faculdade para o crime. A pessoa é presa por roubo de bicicleta e fica junto de traficantes, de quem matou 15. A tendência não é melhorar”.

Dedé atua dentro dos presídios há oito anos

Por outro lado, o candidato defende assistência às famílias das vítimas de homicídios. “O Estado brasileiro tem que ofertar profissionais responsáveis em cuidar do psicológico, da psique e dar toda assistência a essas pessoas. Se existe verba pública, temos que procurar instituições e Ongs sérias, que queiram trabalhar na ressocialização, e canalizar estes recursos, sob toda a fiscalização dos órgãos competentes”.

Dedé é nascido em Presidente Kennedy, tem escritório em Cachoeiro de Itapemirim e reside em Guarapari, segundo ele por questão de logística. “Chego a viajar pelo Brasil 23 dias por mês. Tenho o apartamento em Guarapari por ser próximo do aeroporto”.

Política

De acordo com o socialista, o ingresso na política não foi premeditado. “As pessoas que entendem de política viram este know, chamaram e aceitei. Por quê? Se eu já faço sozinho o que faço, através da política – pois acredito que é um instrumento para melhorar a vida das pessoas – posso beneficiar muito mais gente”, acredita.

Resistência dos fiéis

Nas redes sociais de Dedé di Jesus é possível encontrar postagens de fiéis evangélicos contra a sua decisão de se tornar candidato. Mas, no geral, ele não avalia que os contrários sejam a maioria.

“Vejo pouca resistência, diante do nível de insatisfação contra a classe política. Inclusive, até da gente mesmo que usa o nome de Deus. Até porque, quantos não usaram o nome de Deus para subtrair o voto das pessoas, dizendo que representam as famílias, mas não representam coisa nenhuma? Eu represento a família. Claro que ninguém está livre dos revés da vida, mas sou casado com a mesma menina que amo há 23 anos. Os meus filhos ainda me respeitam como referência”.

Ele diz ser contra o discurso de que ‘religião e política não se misturam’. “Vejo como tosco. Política é lugar de gente íntegra, honesta. Se não entrarmos, é tudo o que eles (corruptos) querem: o terreno fica tranquilo para fazerem suas picaretagens. O importante é chegar lá e não me corromper, manter a integridade e ter vergonha na cara. Uma vez na Câmara dos Deputados, não estarei representando o próprio estômago e ego, e sim a população do estado. Sou um cristão entrando na política”, considerou.

 

 

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