Um imóvel público com a finalidade de educar as crianças de Cachoeiro de Itapemirim está, na verdade – há tempos -, sendo um risco eminente à saúde e, até mesmo, à vida delas.
A situação da Escola Municipal de Ensino Básico ‘Jenny Guárdia’, no bairro São Geraldo, já foi reportada aqui no Em Off no último dia 11; tendo a prefeitura sinalizado para soluções. Porém, os professores resolveram pôr a ‘mão na massa’ para minimizar os problemas.
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Para se ter uma ideia da realidade da escola, há uma área alagada no pátio e também um poste com fios expostos, de fácil acesso aos estudantes entre seis e 16 anos que lá estudam. A dimensão crítica do local levou a vereadora Renata Fiório (PSD) a denunciar o fato no Ministério Público no início deste ano.
“Gente, não dá para esperar nada do poder público. Se quiser diminuir a defasagem na aprendizagem motora, oportunidade e incentivo ao esporte, só a gente mesmo fazendo! Prefeitura só se mexe à base de denúncias”, disse o professor Leonardo Stanzani, que teve a iniciativa de tentar retirar a água que empossava o buraco que seria uma caixa para salto em distância.
“Pedi várias vezes às Secretarias de Educação, Serviços Urbanos e de Esportes para ajudarem; a máquina só cavou e não acabaram – já tem um ano. Como demorou, virou um lamaçal com as chuvas”, contou. Além disso, o local ficou propício para a proliferação de mosquitos. “Também concertei o portão do pátio, que estava caindo”.
Antes de ter conhecimento da atitude do professor, a reportagem recebeu a informação de que a prefeitura isolou os fios que estavam expostos no poste, na tarde desta sexta (18). E também enviaram um servidor para resolver a questão da área alagada.
Na última matéria feita sobre a ‘Jenny Guárdia’, o poder público garantiu que todos os reparos seriam feitos por meio do recurso do Programa Dinheiro na Escola (PDDE), que fora repassado à escola no mês de abril. Sobre a antecipação para a resolução da demanda por parte do professor, a reportagem não fez contato com o executivo devido ao horário.