Há sete meses das eleições municipais, o governador Renato Casagrande (PSB) bateu o martelo sobre quem irá liderar o processo eleitoral em Cachoeiro de Itapemirim: o prefeito Victor Coelho (PSB), seu correligionário. A declaração foi feita após pergunta da reportagem do Em Off Notícias, durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (21), no município.
Victor Coelho está em seu segundo mandato e vai trabalhar para defender o seu legado, tentando eleger o sucessor. Por enquanto, nos bastidores políticos, o nome de preferência é o da secretária de Obras, Lorena Vasques.
Outros partidos da base aliada do governador também tem pré-candidatos a prefeito e esses articulam por fora dos portões do Centro Administrativo Hélio Carlos Manhães, sede da prefeitura: os deputados Allan Ferreira (Podemos) e Bruno Resende (União) e o ex-prefeito Carlos Casteglione (PT).
“O partido vai liderar (o processo eleitoral), o prefeito Victor Coelho, que não é mais candidato, está em seu segundo mandato, mas tem um papel importante nesta condução. E, naturalmente, as primeiras características é de aglutinar e agregar, vai trabalhar para agregar o máximo de forças que são aliados nossos”, disse Casagrande.
Em recente entrevista ao podcast Em Off Tv, outro produto jornalístico do Em Off Notícias, Victor afirmou que não haverá diálogo com o PT, mas que as conversas poderiam acontecer com Allan e Bruno. Esses dois fazem trio de consenso com o secretário de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Diego Libardi, que foi descartado por Coelho por ele ser oposição.
“É possível juntar todo mundo? Não sei. Mas, ainda nós temos seis, sete meses para chegar nessa posição. Cabe-me incentivar aliança, cabe ao Victor incentivar a aliança. E a gente conversando com quem é pré-candidato, daqueles partidos que são aliados nossos”, falou o governador.
Casagrande acredita que não haverá prejuízos na relação governo x Assembleia Legislativa no processo de costura política-eleitoral.
“Dialogar, respeitar as candidaturas, incentivar pra gente poder ter todo mundo junto. Nem sempre é possível. Se não der, respeitar as candidaturas e manter diálogo com todo mundo. Já passei, nos dois últimos mandatos de governador, por situações como essas. A gente saiu ileso do processo. Tenho certeza que o governo sairá protegido na Assembleia Legislativa, tendo comportamento de diálogo e transparência nessa relação”, acredita.