Disputar uma vaga, seja na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados, com campeões de votos como o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT – 161.744 votos) e o estadual Theodorico Ferraço (DEM – 49.366) não é tarefa fácil. Soma-se a isso que a maior parte do recurso do Fundo Partidário é investida, geralmente, junto aos candidatos que tentam a reeleição.
E nas coligações feitas, até o momento, para o pleito deste ano o que mais se vê são as chamadas ‘pernas’ com vários ‘figurões’ da política. Neste caso, um candidato com menor expressão diante do eleitorado pede votos para si, mas, na verdade, esses sufrágios alimentam a legenda em detrimento de sua ‘desnutrida’ chance de vencer nas urnas.
E como uma campanha custa caro, a identificação de impossibilidade de vitória transforma o sonho em buscar melhorias em outras esferas do poder em banal desperdício de dinheiro.
No campo dos candidatos a deputado federal, pelo menos em Cachoeiro de Itapemirim, já aconteceram duas desistências. São elas a do ex-secretário de Meio Ambiente, Mário Louzada (PSB), e da vereadora Renata Fiório (PSD). O primeiro justificou a decisão como forma de otimizar as coligações do partido; a edil alegou foro íntimo.
Entre os demais candidatos que cumprem mandato na Câmara, Rodrigo Sandi (Podemos) também jogou a toalha. Ele chegou a ter o nome homologado em convenção, mas mudou de ideia por avaliar que não obteve a ascensão que esperava.
Por lá, Delandi Macedo (PSC), Alexandre Bastos (PSB) e Allan Ferreira (PRB) continuam com suas candidaturas a deputado estadual.
Entre os cachoeirenses que almejam a Câmara dos Deputados estão o vice-prefeito Jonas Nogueira (PP), o médico Dr. Beto (PDT), advogado Izaias Júnior (PSDB), o tabelião Alexandre Cola (Avante) e o radialista Willian Lima (PTB).