O secretário de Meio Ambiente de Cachoeiro de Itapemirim, Mario Louzada, afirmou que o lançamento de líquido químico, que provocou a morte de peixes e também alterou a coloração do rio Castelo (ler aqui), em município homônimo, foi realizado pela empresa Uniaves. Houve a preocupação de contaminação também do rio Itapemirim, o que já foi descartado.
O acidente ambiental também foi flagrado no distrito cachoeirense de Conduru, por onde também passa o rio Castelo. Por lá, o abastecimento de água foi interrompido pela manhã, preventivamente, mas a distribuição já foi normalizada (ler aqui).
“Nossa fiscalização foi à empresa mais cedo. Por ser outro município, não nos autorizaram entrar e representantes da empresa alegaram que não houve atividade no fim de semana. À tarde, a equipe do Iema (Instituto Estadual de Meio Ambiente), junto com integrantes da Secretaria de Meio Ambiente de Castelo, entrou na área e identificou que o vazamento veio da empresa”, informou Mário Louzada.
A reportagem do portal de notícias Em Off fez contato com a Uniaves, que informou não ter informações para enviar no momento. Minutos depois, o diretor-presidente da empresa Aderval Casagrande retornou e disse que aguarda o laudo do Iema para enviar uma posição com base técnica.
Ele garantiu à reportagem que no fim de semana não é realizado abate na empresa. “Assim que ficamos sabendo do incidente no rio Castelo, acionamos o Iema para que fosse feita a apuração. Estamos atuando juntos para solucionar esta questão”, falou Aderval.
A equipe do Iema continua analisando a área para saber qual agente químico causou a contaminação do rio Castelo e também para comprovar a origem o vazamento.