Crescem casos notificados de HIV em Cachoeiro

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A ciência e a tecnologia trouxeram avanços significativos no combate à síndrome da imunodeficiência adquirida, mais conhecida como Aids ou HIV. Paralelamente a isso, a conscientização não evoluiu na mesma proporção. Em Cachoeiro de Itapemirim, por exemplo, os casos notificados crescem a cada ano.

Nacionalmente, o que se vê são campanhas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (IST) quando o carnaval se aproxima, como a deste ano, com o tema “Voltou o carnaval e com camisinha a alegria é geral”.

A reportagem buscou os números relacionados a HIV em Cachoeiro de Itapemirim junto à Secretaria Municipal de Saúde. Em 2020, foram notificados 72 casos; em 2021, 84; 2022, 101 casos; e, até setembro deste ano, já foram 75 casos notificados.

A secretaria informou ainda que o município conta com uma unidade de referência no tratamento a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs): O Centro de Referência em Infectologia Abel Santana (Crias).

O Crias oferece exames gratuitos para detecção de hepatites B e C, sífilis e HIV. Uma vez confirmado que o paciente contraiu uma delas, o tratamento é iniciado de imediato, por meio do Sistema Único de Saúde.

Atualmente, são acompanhados pela unidade cerca de 1.200 portadores de hepatites ou HIV, que recebem atendimento de equipe multidisciplinar, com médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, além de medicação e aconselhamento, visando a adoção de medidas seguras para evitar novas infecções.

Crias

O Cris fica na rua Mário Imperial, 23, Ferroviários (próximo à escola Anacleto Ramos), CEP: 29308-014. Lá funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Telefone: (28) 3155-5387 / 3511-8246.

Proteção

De acordo com o Ministério da Saúde, o uso da camisinha externa ou interna, em todas as relações sexuais, é um método seguro e eficaz para proteção contra o HIV e outras IST. Caso apresente exposição sexual com risco de infecção, o usuário deve se informar sobre a profilaxia pós-exposição (PEP), que deve ser iniciada em até 72 horas.

Se não forem diagnosticadas e tratadas precocemente, algumas infecções podem levar a graves complicações. É importante que não haja automedicação e que o tratamento seja prescrito por um profissional de saúde habilitado. Também é de extrema relevância que as parcerias sexuais sejam alertadas sempre que uma IST for diagnosticada, para que também realizem o tratamento.

 

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