Deputados do Espírito Santo condenam desigualdade racial

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A deputada Janete de Sá (PMN) repercutiu na segunda-feira (23), durante a sessão ordinária híbrida, o espancamento que resultou na morte de João Alberto Silveira Freitas em uma das unidades do supermercado Carrefour, em Porto Alegre (RS). O soldador foi morto por dois seguranças que trabalhavam na rede varejista. Para ela, se fosse um homem branco, o tratamento teria sido diferente.

A parlamentar não entrou no mérito da circunstância que levou os seguranças a cometer a atitude brutal e classificou como arbitrário e desnecessário e comportamento dos funcionários que cometeram o crime. “Nada justifica esse ato covarde. Chocou o mundo, pois o ato foi filmado. As vidas negras importam”, afirmou Janete.

Janete ainda fez um retrospecto histórico sobre a situação da abolição, como foi realizada, e as consequências para os ex-escravos. Para a parlamentar, a libertação deixou os negros sem qualificação, sem trabalho, sem terra.

Complementando a fala da deputada, o colega Dr. Rafael Favatto (Patri) observou a gravidade do acontecimento, a situação dos afrodescendentes, e avaliou que a sociedade não está apenas impaciente na questão racial, mas de modo geral. “O marido mata a mulher porque não fez a janta”, exemplificou. Para Favatto, a sociedade está mais intolerante e solitária, ainda que a imagem repassada nas redes sociais muitas vezes seja diferente da realidade.

O deputado Enivaldo dos Anjos (PSD) manifestou sua aflição diante da desigualdade racial e social. Em seu 0discurso sobre a grave situação pela qual passa o país, comentou sobre o papel do poder público na adoção de políticas efetivas para enfrentar o quadro.

“As nossas liderança nacionais não encaram os problemas de frente, na verdade, não tratam o Brasil como nação. Quando eleitos, trabalham apenas na periferia dos problemas, e não resolvem as questões fundamentais que podem mudar o destino e o uso e costumes do país. O que se faz com a questão do racismo? É só discurso. Não existe nenhuma função objetiva e forte para combater esse mal que existe nas casas e na sociedade. É racismo contra negro, contra pobre, contra pessoa desempregada, e ninguém faz nada para mudar isso”, ponderou.

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