Dia da Mulher reforça luta pela igualdade de gênero

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Por Denise Vieira

 

8 de março, foi o Dia Internacional da Mulher. De forma clássica, a data costuma ser comemorada com flores e elogios, mas é necessário reforçar que existe uma luta pela igualdade de gênero por trás da celebração. Mais do que celebrar e homenagear as mulheres, o Dia Internacional da Mulher criado pela ONU em 1975 serve como oportunidade de promover o debate e reflexões referentes às desigualdades ainda existentes entre os gêneros.

A realidade ainda é cruel face às agruras que enfrentamos diariamente. No contexto da pandemia, o cenário agravou-se.  Segundo a ONU, em 2020, as mulheres foram as que mais perderam empregos, empobreceram e observaram um recuo em políticas e direitos conquistados ao longo das últimas décadas. Vale ressaltar que na Câmara Municipal de Cachoeiro de Itapemirim estamos sem representatividade feminina.

Triste constatação. Não afirmo, contudo, que naquela Casa de Leis, não existam homens que nos encham de orgulho pela sensibilidade e luta em prol das mulheres, e aqui, eu faço uma citação ao professor e vereador Diogo Lube que sempre traz pautas de interesse visando à redução das desigualdades que nos afetam.

Triste também as previsões da ONU que calcula que em 2021 haverá mais de 400 milhões de mulheres pobres. Por isso, o Dia Internacional da Mulher lembra a importância de unir esforços para reduzirmos as diferenças – seja em espaços sociais, acadêmicos, no mercado de trabalho ou domésticos, onde as mulheres mais sofrem as mais cruéis agressões.

Mas em meio a tanta tristeza, esta semana tive minhas esperanças renovadas que nosso futuro está nas mãos de jovens e que a luta continua. Duas meninas: Jessica e Yasmim deram um show de coerência, competência e preparo. Numa LIVE, elas abordaram as questões com desenvoltura admirável. Mas infelizmente cada vez a gente descobre que a luta é mais imensa do que às vezes pensamos. Um ponto me afligiu, e se é de conhecimento dos leitores, desculpem o meu desconhecimento, mas confesso que não sabia. Estas descobertas os revelam que estamos em uma bolha cheia de privilégios. Mas é preciso quebrar essa redoma, que nos protege ante tantas mazelas.

Ainda segundo, a ONU, a estimativa é que uma em cada dez meninas perde aula quando estão menstruadas. Uma pesquisa de 2018 da marca de absorventes Sempre Livre apontou que 22% das meninas de 12 a 14 anos no Brasil não têm acesso a produtos higiênicos adequados durante o período menstrual. Levando para o sistema carcerário a coisa fica ainda pior.

Essa informação é perturbadora. E por isso, proponho atitude. Vamos unir nossas forças, mesmo que este assunto esteja na esfera de saúde publica e tentar buscar dados regionais e locais e traçarmos estratégias para agirmos. Quem vem com a gente? Ah, vale frisar que as mulheres não demandam por superioridade, apenas por direitos iguais.

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