Dieta sem glúten

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Tatiana

Lembro-me das discussões pré e pós-eleitorais de 2018, onde um grupo de pessoas dizia que votaria em Bolsonaro para tirar o PT do poder e outro grupo dizia que votaria em Haddad, afinal de contas #elenão. A princípio, esse discurso circulou em torno de eleitores que não tinham definição ideológica clara, ou de pessoas que geralmente não se envolvem muito com política, ou ainda, que não votam diretamente a favor de nada, apenas contra o outro lado.

Aconteceu o que de certa forma foi previsto. Pessoas que votaram em Jair Bolsonaro apenas para tirar o PT, hoje fazem parte das estatísticas de rejeição ao Governo atual (sem generalizar).

Um dos argumentos usados por essas pessoas foi que “não tinha mais ninguém”. Mas tinha! Haviam mais onze candidatos.

O resultado disso tudo? Polarização política, a ideia de que “se você não está com fulano, automaticamente você está contra ele”, radicalismo em muitos níveis diferentes, duas pontas com perfis autoritários. Esquerda e direita.

Ao mesmo tempo surgiu um levante das discussões relacionadas à uma possível terceira via, baseada na ideia de unir agentes que não fariam parte nem da extrema esquerda, nem da extrema direita, com o intuito de se articularem a fim de propor uma opção de perfil mais moderado.

Para isso, seria necessário que nomes cotados à pré-candidatura, bem como seus respectivos partidos abrissem mão de seu protagonismo, de modo que apenas uma pessoa representasse essa terceira via. Na teoria, os principais nomes ventilados por aí se manifestaram a favor da ideia, mas, considerando alguns lançamentos oficiais, a prática foi outra.

As convenções que definem os candidatos vão de 20 de julho a 05 de agosto; até lá, teremos ainda muitas negociações por alianças. Porém, além de Jair Bolsonaro, já temos outros nomes, como: Ciro Gomes pelo PDT, depois de brigar e fazer as pazes com o partido por conta da PEC dos Precatórios, afinal, tem que manter o padrão, né não!? Já passou por sete partidos, essa é a quarta vez que ele concorre ao cargo;

João Dória, que despontou como grande antagonista ao Governo atual durante os piores momentos da Pandemia, apareceu mais quando se opôs ao Presidente e agilizou a vacina;

Sérgio Moro, que “nunca quis entrar para a política”, está aí, filiado e lançado como um dos principais nomes da terceira via. Luiz Henrique Mandetta inclusive abriu mão de sua candidatura para apoiar o ex-juiz.

Achou pouco? Temos mais! Simone Tebet pelo MDB, Alessandro Vieira, pelo Cidadania (Bolsonarista arrependido), Luiz Felipe D’Ávila pelo Partido Novo, André Janones, pelo Avante, Leonardo Péricles, do Unidade Popular, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco se filiou em outubro ao PSD na ideia de ser mais um nome, Cabo Daciolo (“Glória a Deux”).

Não podemos nos esquecer das figurinhas carimbadas, como Marina Silva, que até agora está sumida, como de costume. Ao redor disso tudo, ele, que está vivendo de blefe, deu as caras num podcast recentemente e viria com Geraldo Alckmin como vice: Lula.

Opções não faltam, então, como escolher? Que tal dar uma olhadinha nas bases ideológicas dos partidos? Avaliar quais candidatos tem mais relação com aquilo que você acredita e espera para o futuro?  O que não dá é pra ficar a vida toda nesse discurso de brasileiro médio, votando em quem você não conhece, e depois justificando que é todo mundo farinha do mesmo saco.

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