Eficiência no serviço público

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Tatiana

Nada como a satisfação popular para mensurar a qualidade na prestação de determinado serviço público. Enquanto servidores públicos nosso trabalho é reunir o conjunto de vontades da sociedade e transformá-lo em serviços que atendam prontamente e com qualidade.

Então, considerando essas duas variáveis, o serviço público está intimamente ligado ao princípio da eficiência. Ou seja, não adianta somente ofertar determinado serviço, o mesmo deve atender mais do que as necessidades da população, deve atender às suas expectativas. E acredite, lidar com expectativa é superiormente mais difícil do que lidar com necessidades.

Ao contrário do que muita gente imagina, a eficiência nem sempre está ligada com a oferta, e sim com a prestação. Para ilustrar, não adianta oferta hídrica sem um sistema eficiente de distribuição de água, até porque se isso fosse a solução, Manaus, Capital do Amazonas, – Estado que detém aproximadamente 80% do volume de toda água doce do Brasil – não sofreria com desabastecimentos decorrentes. Mas o que acontece por lá? Acontece que há produção de água, todavia, na distribuição, cerca de 40% são perdidos e não chegam às casas.

Mais próximo a nós tivemos exemplos de municípios litorâneos que sofreram com o desabastecimento em decorrência da crise hídrica, crise esta que favoreceu o avanço do mar na foz do rio, levando à necessidade de alteração do ponto de captação de água para tratamento.

Resultado: aumento na aquisição de bombas e reservatórios pela população, pois a água não conseguia chegar às caixas d’água. Faltou distribuição de água? Não! Faltou pressão na rede.

Então como garantir a eficiência dos serviços, sendo que sua descontinuidade não depende apenas de insumos e prestadores? Com investimentos em tecnologias adequadas.

Aí, meus caros, que está o problema. Quando falamos em investimentos, dependemos de recursos; e, quando falamos em recursos, entramos na velha discussão de que o Brasil é um país rico com má distribuição de valores. E essa não seria uma questão também de eficiência? Claro! Lembra que não tem relação só com a oferta?

Assim, entramos em outro tema delicado, o aumento das tarifas. Uma vez que determinados serviços são ressarcidos integralmente pelas tarifas, logo, os investimentos devem ser calculados com a arrecadação pela sua prestação, por isso os reajustes. Mas, essa é pauta pra outra coluna…

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