Eleição: redução do repasse para o legislativo é a melhor bandeira

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Estamos à beira de uma eleição que pode ser considerada atípica, devido à abundância de escândalos e crises que nos impactaram negativamente nos últimos anos. Por isso, veremos mais candidatos à ‘Liga da Justiça’ do que a presidente da República – um dos cargos em disputa.

É muito provável que a massificação da imagem de ‘respeitador do dinheiro público’ é a que mais persistirá durante a campanha eleitoral. Marketing este que vagará, até a sua evaporação, se não estiver registrado no plano de governo dos candidatos como o respeito ao dinheiro do contribuinte será materializado.

Depois de séculos de enganação explícita e debochada, vejo que um presidenciável deveria se comprometer a respeitar o dinheiro da população, inicialmente, a partir das cédulas que sustentam suas mordomias afrontosas.

Vamos lá: em 2017, a organização não governamental (ONG) Contas Abertas divulgou que o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, juntos, custam R$ 1,16 milhão por hora aos cidadãos brasileiros, em todos os 365 dias do ano.

A mesma ONG informou que o orçamento do Congresso Nacional para este 2018 chega a R$ 10,5 bilhões para a manutenção dos 513 deputados federais e 81 senadores.

Esperar a economia por parte dos presidentes destas Casas de Leis é patético e ilusório, uma vez que a receita do legislativo estará sempre garantida pelo percentual estabelecido em lei sobre o orçamento anual da União.

Um candidato a presidente despido de trapaças deveria se comprometer a reduzir o índice percentual de repasse para o Senado e Câmara dos Deputados. Com isso, deputados e senadores seriam obrigados a cortar todas as futilidades (com a nomenclatura de ‘auxílios’) que nos oneram com total requinte de crueldade.

Obviamente, isso não é a solução para o país. Mas, seria um passo importante para fazer nascer, pelo menos, uma pequena sensação de seriedade junto à classe política. A considerar também que uma atitude dessa – ou tentativa – vincula um sonhado fim daqueles que legislam por causa própria, retirando das mãos de parlamentares (daqueles que se utilizam deste meio) a faca que pressiona o peito dos chefes de executivo.

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