Eleições de 2022 têm tudo para ser um grande ‘Baile das Máscaras’

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Após pertinaz período de polarização política desde os primórdios desta nação tupiniquim, vivenciamos mais um período de posicionamentos radicais – a alguns (não incontáveis) passos distantes dos períodos ditatoriais (Estado Novo e o golpe militar). E essa ‘onda extremista’ recebeu aos pulos inúmeros políticos que perceberam o vento soprando para a vitória certa nas urnas.

Assim como as nuvens se reinventam em figuras com o piscar dos olhos na política; os ventos também mudam a direção. E o que não é difícil perceber a olhos nus é que aquele ‘tsunami eleitoral’ de outrora não chega a ser uma ‘marolhinha’ hoje; também está longe de ter aquela força.

Com isso, muitos ‘surfistas’ que tiveram sucesso naquele vento terral estão desesperados com o atual maral. Para esses, impera a dúvida sobre como irão se reeleger. É aí que iniciará o ‘Baile das Máscaras’.

O triunfo da extrema direita deu acidez à polarização até então existente; ou melhor, ampliou consideravelmente o hiato entre os pólos. O exemplo contrário, para melhor entendimento, é como se um político do Psol estivesse na presidência – por ser mais à esquerda que o PT, não seria exagero ser visto no mercado político como ‘extrema esquerda’. Fato: a ordem dos fatores não altera o produto.

Adentrando ao assunto, os pretensos candidatos que aderiram o perfil bolsonarista, e que decidiram mudar a rota – ou que serão obrigados a isso por força de coligações -, terão sérias dificuldades; se não, graves.

Vamos lá: um aperto de mão ou foto entre dois adversários políticos já eram um ‘escândalo’ no meio popular; imagina quem se tornou (do nada) ‘tiro, porrada e bomba’ pedindo votos como moderado ou, no ‘pior’ das hipóteses, no palanque de Lula ou Ciro? Ou, até mesmo, ancorado a Sérgio Moro?

Esmiuçando o ‘pior das hipóteses’ e Moro: mesmo se Lula figurar como favorito nas pesquisas de intenção de votos às vésperas do registro de candidatura, será um suicídio ‘moral’ e eleitoral daqueles que fizeram coro na ‘demonização’ do PT e da esquerda. No caso do ex-juiz e ex-ministro, é ficar boiando a esmo sabendo que Moro traiu os dois protagonistas da atual polarização política.

É isso. Enquanto ainda não nos organizamos para sermos as melhores opções nos processos eleitorais, é muito importante não esquecer da recente origem dos candidatos de 2022. Enxerguem além das máscaras, para não se enganar, mais uma vez, com os ‘oportunistas de plantão’!

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Leia a revista Fomento

Leia a revista Fomento

Notícias Recentes

Espírito Santo mantém redução de homicídios em novembro e segue com menor marca desde 1996

O Espírito Santo segue mantendo a curva descendente de redução de homicídios mês após mês.