“Não é sem razão que se diz que a voz do povo é a voz de Deus. De fato, vê-se a opinião universal a produzir efeitos tão maravilhosos em suas predições que parece haver nela uma potência oculta a prever o bem e o mal” – Maquiavel
Voto não é fácil; tenha humildade
A arrogância sempre fecha todas as portas. Cantar vitória antecipadamente, menosprezar o adversário, ser mal educado, agressivo, tudo isso é um abismo que um candidato cava com os próprios pés – parafraseando Cartola. O eleitor mostrou mais uma vez – tanto na majoritária, e, principalmente, na proporcional – que não comunga com quem não tem humildade. Na verdade, essa lição é para a vida, também.
Escorar em outra liderança
Não surte nenhum efeito positivo escorar a campanha eleitoral em outra liderança política, pondo-a como referência. Na cabeça do eleitor fica claro que quem deveria ser eleito é a liderança ‘louvada’, e não o candidato que está na disputa. Esta tática tem efeito reverso, pois o candidato acaba por se diminuir, ficando, possivelmente, menor que os seus concorrentes. O caminho é potencializar as próprias propostas e a capacidade de gerí-las.
Guerra ideológica
Infelizmente, as ideologias políticas se perderam há tanto tempo que o eleitor cachoeirense, em sua maioria, não faz as suas escolhas pautadas nelas. Não adianta atrelar ciências políticas que deram certo ou errado em determinado país, em épocas remotas ou recentes, à realidade local: primeiro, porque não há possibilidade de ‘golpe’ ideológico; segundo, que todos os governos estão abaixo do que rege a Constituição. O eleitor cachoeirense quer a solução para os problemas, alguém que se mostre capacitado e que isso seja executado sem corrupção.
Guerra ideológica 2
Em eleição municipal, levantar temas que só podem ser resolvidos na Câmara dos Deputados ou pela presidência da República é destoar do foco; além de perder tempo precioso para apresentar as propostas para o desenvolvimento do município. O mesmo para questões que só dependem da caneta do governo do Estado.
‘Vereador majoritário’
A eleição para vereador (a) é a mais difícil que existe; a concorrência por vaga é enorme. Por isso, um candidato (a) não deve – jamais – entrar em conflito em nome da chapa majoritária que ele faz parte. Para a Câmara, o candidato (a) tem que conquistar o voto do eleitor que vota em X, Y ou Z para prefeito (a). É fundamental respeitar essa escolha e seguir com suas propostas diante da avaliação dele.
Não se iluda para evitar frustração
Tem muito ‘marinheiro de 1ª viagem’ sem dormir desde domingo (15) por conta da baixa votação que teve. E deve estar se perguntando: “Como isso aconteceu? Milhares de pessoas disseram que me apoiariam…”. Dificilmente, um eleitor vai tratar com indelicadeza quem chega para lhe pedir o voto. E por diversas razões, até mesmo por gentileza, manifesta o apoio ao candidato. Os candidatos mais ‘calejados’ já conseguem diferenciar o voto do ‘tapinha nas costas’; os novos iniciam agora o aprendizado.
*Cortes
Muito grito durante a eleição § Agora, o silêncio é ensurdecedor § A debandada é grande dos grupos de política no Whatsapp § Até vereador que não foi reeleito não quer mais saber desses grupos § O mandato continua até o fim do ano § e política deve ser debatida sempre; não só com foco em eleição § PL e PSB têm as maiores bancadas na Câmara de Cachoeiro § Pela composição, Victor Coelho (PSB) continuará com a maioria no legislativo a partir de 2021 § Em Muqui, teve candidata a vereadora que não teve nenhum voto § Muito estranho § Já tem grupos pensando em derrubar a chapa § Victor foi ‘reeleito’ no dia 26 de setembro com o registro de 12 candidaturas § Depois, foi só combater a rejeição § Praticamente, repetiu 2016 § Diego Libardi se cacifa, inicialmente, para estadual ou federal § Difícil é emplacar isso no DEM § Até a próxima!