Os cursos hídricos da área urbana de Cachoeiro são o alvo de um grande estudo, em andamento, com técnicos ligados à Agersa. Neste início de setembro, eles inspecionam o córrego que passa pelos bairros Nova Brasília, Santo Antonio e Guandu.
A intenção é realizar uma análise da rede de esgotamento sanitário e identificar lançamentos irregulares de esgoto, tanto por moradores quanto por empresas, e outros dados para um mapeamento completo. Após a caracterização técnica, a próxima etapa será acionar a própria concessionária do serviço, a BRK Ambiental, para que elimine as anomalias na rede, ou seja, o esgoto já canalizado que ainda é jogado nas redes pluviais ou nos cursos hídricos.
Com base nas informações já catalogadas, a expectativa da Agersa (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados) é de que o diagnóstico vá pautar obras e ações pontuais dentro dos próximos três anos.
“Estamos identificando fisicamente a situação atual da rede. Por meio desse processo, poderemos também municiar os setores da prefeitura com dados para o trabalho diário na resolução de situações como lixo em córrego, edificações irregulares na margem, trechos assoreados e lançamentos irregulares de esgoto”, explica o diretor-presidente da Agersa, Vilson Carlos Gomes Coelho.
Nesta quarta-feira (6), o projeto foi apresentado aos secretários municipais durante reunião com o prefeito Victor Coelho. A equipe conheceu também parte do trabalho já executado, nos córregos que passam pelos bairros São Geraldo, Paraíso, Amarelo, Basiléia, Campo Leopoldina, Sumaré e Recanto, além de parte do centro da cidade.
Distritos
Paralelamente, a Agersa faz o diagnóstico das redes de esgoto em localidades na área rural e nos distritos. Já estão em estágio avançado os estudos na localidade de Alto Moledo e na sede do distrito de Conduru.
Vilson adianta que, nessas duas regiões, as estações de tratamento estão subaproveitadas, pois é baixa a quantidade de tubulação conectada à rede. A previsão é de que novas obras nesses locais comecem no início do ano que vem.
Texto: PMCI