Cachoeiro de Itapemirim passa por intervenções diversas para impedir que o esgoto residencial continue sendo lançado na rede pluvial e, consequentemente, no rio Itapemirim. Casos como este acontecem, por exemplo, na Casa de Cultura Roberto Carlos e imóveis daquela região do bairro Recanto, conforme disse o presidente da Agersa, Vilson Coelho, recentemente na Câmara Municipal.
Atualmente, os operários da BRK fazem a substituição da rede na rua Pedro Dias e, na segunda quinzena de outubro, iniciam na área atrás da Praça de Fátima, no centro, sem interferir diretamente no trânsito.
Em janeiro de 2018, a mesma ação, que faz parte do projeto Tratar da Agersa, ocorrerá na rua Capitão Deslandes, também para identificar os pontos de rede que compartilham passagem de drenagem de águas pluviais e esgoto para posterior substituição. A escolha de janeiro é para não prejudicar o trânsito, apostando que o tráfego será menor devido à época de férias escolares.
Receptores
Ainda de acordo com Vilson, existe a necessidade de manutenção dos receptores, que são os canos verdes que margeiam o rio Itapemirim conduzindo o esgoto para a estação de tratamento no bairro Coronel Borges.
“Em alguns locais, a base de sustentação dos receptores já cedeu. Em 2018, será feita a revisão. A BRK Ambiental irá contratar uma empresa para realizar o serviço, por não ter a expertise de fazer a troca sem interromper a coleta”, disse o presidente da Agersa, na quinta (14), em sessão extraordinária na Câmara Municipal.