Estrategista verde

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O ‘verde’ é apenas pela filiação partidária. Para a articulação política sobra maturidade. Valdir Fraga. Este é o ‘cabeça pensante’ responsável pela manutenção do Partido Verde (PV) na elite da política cachoeirense e com projeção nas esferas estadual e federal. Ele preside a executiva local e é secretário na estadual.

Neste pleito, o projeto político criado na mesa dos ‘verdes’ locais garantiu a eleição de dois deputados estaduais: Luciano Machado, de Guaçuí, e Marcos Garcia, de Linhares. Claro que o objetivo era a vitória de dois parlamentares do sul do estado… e há uma história interessante de bastidor desta construção.

A estratégia era reunir 45 candidatos com capital eleitoral mínimo de dois mil votos cada. O cálculo atenderia o quociente eleitoral exigido a ponto de eleger dois com votação variando entre 13 mil e 15 mil.

O PV tentou a filiação do secretário de Serviços Urbanos, Paulinho Miranda, acreditando que ele atingiria a meta para conquistar uma cadeira. Afinal, como assessor do falecido Glauber Coelho (PSB), Paulinho tem ‘boa entrada’ nos municípios vizinhos e nos bairros locais, agregado ao trabalho que realiza frente à pasta. Mesmo mostrando os números, Valdir não conseguiu convencer.

O próximo político procurado pelo PV foi o presidente da Câmara Municipal, Alexandre Bastos (PSB). Valdir disse que deixaria duas fichas em branco para o socialista: uma para filiação e outra, para desfiliação após as eleições, caso fosse o interesse do candidato. O objetivo, segundo Fraga, era aumentar a representação sulina na Assembleia Legislativa, apenas. Bastos ficou onde estava.

Por não ter sido testado nas urnas, não dá para afirmar o desempenho de Paulinho Miranda; diferente dos outros: Luciano Machado, ex-prefeito de Guaçuí e ex-secretário de Obras de Cachoeiro, acreditou e se elegeu com 15.222 votos.

Alexandre Bastos não se elegeria por somente 160 votos (de repente, no PV, conseguiria), mas seria o primeiro suplente na ‘perna’ PV, Solidariedade e PHS. O atual é Claudete do Mateusão (SD), que teve 10.311 votos – 2.971 a menos que o cachoeirense. Na coligação do PSB, Bastos ocupa a terceira suplência. 

Outro ponto é o desempenho do PV, que elegeu dois deputados, assim como o MDB, do atual governador Paulo Hartung, e o PSB, do governador eleito Renato Casagrande. O detalhe: tendo a matemática e a articulação como trunfos.

E nesta estratégia, mesmo com poucos filiados, o PV elege dois vereadores – e uma longa fila de suplentes – há três eleições municipais seguidas. E neste tempo esteve na presidência da Câmara Municipal por dois mandatos, com o ex-vereador Júlio Ferrari, e também na cúpula do governo Casteglione, com o ex-vice-prefeito Abel Santana. 

Atualmente, tem dois vereadores, sendo um deles o vice-presidente eleito da Casa de Leis: Ely Scarpini. E há a possibilidade do partido crescer em representação na Câmara, por conta dos efeitos da cláusula de barreira que suspenderá o tempo gratuito de Tv e rádio e o fundo partidário de 14 siglas. Estas terão que negociar a fusão. O ‘verdes’ estão de olho no PRP, que tem os edis Silvinho Coelho e Paulinho Careca.

Filiações 

Com o intuito de manter a ascensão do PV, Valdir Fraga vai iniciar ainda neste ano ação itinerante nos bairros de Cachoeiro de Itapemirim, com posse de revista que conta a história do partido e da atuação de seus quadros. A meta é atrair 1 mil novos filiados. E que venha 2020.

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