A fiscalização, que age em cumprimento das restrições da quarentena, determinou o fechamento da empresa Afrodisíaca, no bairro Aeroporto, em Cachoeiro de Itapemirim. No entanto, o proprietário se recusou a fechar as portas.
Ainda na manhã desta terça-feira (23), o empresário Gilson Rosa postou em suas redes sociais que só pararia o trabalho “preso ou morto”. Isso porque na noite anterior o seu estabelecimento fechado, após notificação.
No entendimento da fiscalização, Gilson não poderia funcionar pois o fato de ser lanchonete fere o que determina o decreto da quarentena (de 18 a 31 de março), adotada como medida de combate ao colapso na saúde por conta do novo coronavírus.
Já Rosa afirma que seu estabelecimento é um ponto de venda de sua fábrica de salgados, o que o iguala à cooperativa de laticínios do município. “Além disso, sigo todos os protocolos de saúde e ninguém consome os produtos dentro da empresa”.
Os fiscais, com apoio da Guarda Municipal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, confeccionaram documento determinando o fechamento da empresa; Gilson não assinou e não fechou.
Assista abaixo: