Gastronomia de rua

A Comida de Rua faz parte da raiz cultural brasileira. Esse tipo de gastronomia no Brasil remota desde a época da colonização. Primeiro com as escravas de ganho que não tinham como se sustentar e iam para rua tentar comercializar seus quitutes para pessoas menos abastadas e depois com os imigrantes fazendo o mesmo. O conceito da comida de rua está diretamente ligado à questão cultural, mas também à questão social.

Por muitos anos a gastronomia de rua foi popularizada entre pessoas de baixo poder aquisitivo, tanto para quem comia, quanto para quem comercializava. Hoje, ela é difundida entre as mais diversas classes sociais, seja em um lanche rápido ou até mesmo uma comida mais elaborada.

O interesse de chefs renomados de diversas partes do mundo em fomentar o movimento da “Comida de Verdade” que passa pela utilização de produtos frescos e de produtores locais vem ganhando a sociedade de modo geral e também os produtores culturais, e isso tem dado visibilidade a gastronomia de rua, a comercialização dessas refeições e produtos e a relação do indivíduo com os espaços públicos.

Além dos foods espalhados pelas cidades, os mercados de produtores rurais tem se tornado uma verdadeira fonte de sabor, não só pelos produtos frescos ali comercializados, mas pelo interesse crescente de chefs estarem nesses locais com seus maravilhosos pratos transformando o “in natura” em verdadeiras obras de arte.

Todo país, estado ou região que presa pelo turismo tem sua gastronomia de rua forte e organizada que, além dos preços justos, ela representa uma ótima maneira de experimentar a autêntica culinária local e os produtos da região.

Pelas ruas de cidades que valorizam a gastronomia pelo mundo vemos desde Waffle, na Bélgica até os Fish and Chips dos ingleses, ou os Currywurst, na Alemanha (que tem até um museu em sua homenagem). Isso sem mencionar a culinária de rua asiática, que cabe até um texto só sobre eles!

A gastronomia de rua no Brasil vai desde o pastel de feira, passando pelo acarajé, churros, queijo coalho, churrasquinho, até os “dogão” bem abrasileirados (onde cada região do país tem o seu), o que não faltam são deliciosas opções nas ruas no Brasil para saciar a fome de quem tem pressa, busca economia ou simplesmente tem curiosidade por novos sabores, como os turistas que visitam as cidades.

Um típico sanduíche de rua que cairia bem em nossa região seria o Sanduíche de VacaLouca que vai muito bem acompanhado com bata-frita ou um chips de aipim. Confira abaixo o modo de preparo desse sanduíche!

SANDUÍCHE DE VACA LOUCA

Ingredientes

1 kg de lagarto (pode ser acém, peito ou chã de fora)

04 tomates sem sementes picados em cubos pequenos

01 pimentão vermelho sem sementes picado em cubos pequenos

01 cebola branca picada

01 cebola roxa picada em tiras finas na transversal

01 colher de sopa do Creme de Alho AROMA

01 colher de sopa de Tempero para Carnes AROMA

01 xícara de molho de tomate

01 xícara de Cheiro Verde picado

100 ml de vinho tinto

Preparo

Bata no liquidificador ou mixer a cebola, o Creme de Alho AROMA e o vinho tinto e tempere a carne. Deixa descansar na geladeira de um dia para o outro. Em uma panela de pressão grande sele a carne em um fio de azeite em todos os lados, até que dourem. Acrescente o “caldo” da marinada para deglaçar o fundo da panela e agregar mais sabor ao prato. Coloque água até a altura da carne e tampe. Cozinhe por 40 min em fogo médio ou até ficar desmanchando. CUIDADO! Abra a panela para verificar a textura, a maciez da carne e o nível da água. Não coloque muita água para não ficar aguado e nem pouco demais para não queimar o fundo. Quando estiver macia, retire da panela e desfie/pique toda a carne. Em uma panela coloque um fio de azeite e junte a carne desfiada acrescente o Tempero de Carnes AROMA, o molho de tomate e refogue um pouco. Junte a cebola roxa, os pimentões e os tomates. Em seguida o Cheiro Verde. Ajuste o sal e sirva quente com pão de sal ou pão careca de preferir.

DICA: Uma mostrada djon e uma maionese caseira acompanham muito bem o sanduíche.