A edição deste ano da Feira de Negócios e Agroturismo confronta dois resultados extremos, que considera frutos da dedicação e de fatores externos. Uma vitória pela realização do evento em si, que obteve sucesso nas palestras, cursos e a oportunidade concedida aos negócios; por outro lado, foi a pior no resultado do fechamento dos negócios.
A expectativa da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Cachoeiro de Itapemirim (Acisci) era superar a quantia proporcionada pelo giro de negócios do ano passado que foi de R$ 10,7 milhões. Apesar do empenho, o volume comercial fechado ficou em torno de R$ 1,5 milhão.
Todo evento, de quaisquer áreas, apresenta-nos uma série de dificuldades, porém a resolutividade nem sempre depende dos organizadores.
Nos bastidores da feira, nada foi diferente; houve insistência de imprevistos até às vésperas da abertura do evento, inclusive de órgãos que deveriam dedicar maior empenho como forma de incentivar o setor neste momento de crise. Ainda assim, a organização superou a questão estrutural.
Porém, o que provavelmente causou maior impacto negativo, prejudicando seriamente a movimentação financeira em favor das empresas locais, foi a baixa adesão de micro e pequenas.
Na abertura da feira, no dia 25 de julho, até mesmo o governador Paulo Hartung (PMDB) sentiu um esvaziamento do evento e garantiu que, no próximo ano, colocará o Banestes como parceiro da estruturação do evento.
Ou seja, o governador teve que se colocar em posição ‘representativa’ da Feira de Negócios para suprir a ausência de empenho político local e também a falta de envolvimento da agência estadual que existe para incentivar o desenvolvimento dos pequenos negócios capixabas.
Crédito da foto: Acisci