Hospital Materno Infantil valoriza força feminina em Cachoeiro

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As mulheres representam maioria no Hospital Materno Infantil Francisco de Assis, HIFA. Em todo o grupo, essa força totaliza 80% dos colaboradores. E com intuito de agradecer e mostrar que a instituição se orgulha em tê-las como parte da família HIFA, desenvolveu a campanha “A força feminina do HIFA”. O objetivo foi contar a história de seis mulheres e suas lutas diárias, as multitarefas e os desafios em conciliar o trabalho e a vida pessoal.

Além disso, o HIFA preparou um 08 de março diferente, com almoço especial, decoração no refeitório, música ao vivo e picolé para tornar o dia delas mais refrescante. Nas enfermarias, pacientes e acompanhantes receberam lembrancinhas com a mensagem: “Sua força nos motiva a florescer”.

O presidente do HIFA, Sr. Winston Roberto, fez questão de deixar uma mensagem a todas as colaboradoras. “As mulheres são pessoas admiráveis, que tem uma jornada às vezes dupla, tripla, se dedicam ao profissional, a família, a casa, e ainda ao lazer, que é indispensável. Nós só temos a agradecer e a nos inspirar a cada dia em cada uma de vocês”, disse.

Histórias de mulheres guerreiras

Márcia Calvi Sartório tem 34 anos e é técnica de enfermagem. Há 14 anos se dedica a profissão e desde o início da pandemia trabalha na linha de frente na Unidade Provisória de Tratamento da COVID-19, no HIFA Aquidaban.

Marcinha, como é chamada carinhosamente pelos colegas, representa a força da mulher que concilia dois diferentes trabalhos e a vida pessoal, que inclui dois filhos, o Lyncohn de 7 anos e Eduardo de 12 anos. “O meu filho mais novo é portador de uma doença rara o que requer atenção extra e dedicação total. Mas é um simples sorriso que me motiva e me da força para enfrentar qualquer batalha”, contou.

E foi a partir da experiência na UTI COVID, em meio à pandemia, que essa força feminina viu a oportunidade de se reinventar e fazer um curso superior. “Eu tenho paixão por Terapia Intensiva e me apaixonei pelo trabalho da fisioterapia realizado na UTI, em como esses profissionais ajudam na recuperação dos pacientes. Além de ser uma forma de ajudar meu filho também. A fisioterapia ajuda a mantê-lo vivo e é por isso que resolvi iniciar a faculdade”, disse.

 

A Dra. Jacira Sobreira Cossati é médica ginecologista obstétrica do HIFA e se viu em um cenário de incertezas nesta pandemia. “Eu trabalhei na UTI COVID e nós profissionais da saúde precisamos lidar com uma doença que era pouco conhecida, o que foi e continua sendo muito desafiadora. Neste contexto foi necessário nos reinventar para nos mantermos firmes e também passar segurança aos pacientes e familiares”, contou.

Segundo ela, essa pandemia está trazendo muitos ensinamentos. “Eu me surpreendi com a força que eu não sabia que tinha. E tudo isso só mostra como precisamos estar unidos com os colegas de trabalho, ter a família como apoio e como precisamos estar bem e nos cuidar, por mais corrido que possa estar o nosso dia.”

E para dar uma pausa nos plantões, Dra. Jacira tem uma forma diferente de aliviar o estresse. “O cavalo é a minha paixão, eu faço hipismo duas vezes por semana. Já participei de competições, mas apesar de hoje fazer apenas por hobbie por conta da minha dedicação a medicina, é o momento que eu consigo me desligar. Também faço meditação e aromaterapia”, contou.

 

 

Joyce Paula de Souza, 29 anos, é psicóloga da Unidade Provisória da Tratamento da COVID-19, mas não só isso, também faz atendimentos em seu consultório, trabalha em uma clínica e ministra aulas.

“Eu preciso lidar com esses diferentes espaços e em cada um deles exige de mim uma profissional de psicologia diferente. Aqui no HIFA temos um peso emocional muito maior. Se no consultório o paciente está bem, saudável, lidando com algumas questões, aqui as pessoas estão lutando para viver”, contou.

E acrescentou. “Eu preciso ser a força do outro quando o outro não tem e não só isso. Além de referência de força, nós profissionais da saúde somos a referência de força, de humanização e empatia para a família, para o paciente e para a equipe. De onde eu tiro força eu não sei, mas acho que da minha família e de Deus”.

No meio de toda essa correria, Joyce ainda encontra tempo para uma paixão: mountain bike. “É onde eu consigo descarregar tudo isso. Eu brinco que é bike terapia. O meu corpo se cansa, mas a minha mente se regenera e eu consigo gastar toda essa energia. Por mais que o físico canse, é o momento em que estou próximo aos amigos e posso cuidar de mim”, contou.

 

 

Daniela Vilar Silveira, 37 anos, é Coordenadora Administrava do HIFA Guarapari e mesmo diante das dificuldades busca sempre pensar positivo e acreditar que tudo vai dar certo. “Precisamos confiar no potencial de mulher que temos e na nossa garra”.

Ela conta que apesar do cenário de pandemia gerar preocupação, ela não teve tempo de ter medo. “Claro que a gente pensa naqueles que amamos, que deixamos em casa e que podemos de alguma forma colocar em risco, minha filha, meu esposo, minha sogra. Mas foi tudo tão rápido que precisei ter força para tranquilizar os meus familiares e também para os colaboradores”, contou.

Toda essa força em meio a tantos desafios é fruto de muita luta. “Aos 9 anos eu perdi meu pai, aos 13 anos a minha mãe e quando eu tinha 30 anos perdi meu filho. Então para quem já passou por situações como essas, eu penso que tudo que vier vem de forma mais leve. O que me ajuda também é pensar que tudo é um momento e que seja bom ou seja ruim, passa também. Procuro sempre colocar Deus acima de tudo, com ele somos mais fortes.”

 

 

Katia Jesus dos Santos Rodrigues, de 47 anos, sempre sonhou em trabalhar na área da saúde. Ela é técnica de enfermagem no HIFA Guarapari, mas na instituição começou a trabalhar na higienização, ficou um tempo na rouparia, fez seu curso de técnico de enfermagem e agora almeja cursar enfermagem.

“É uma luta a cada dia, mas a mulher é muito guerreira, quando ela quer ela consegue. Eu sou mãe, tenho três filhos, trabalho no HIFA e também tenho outro vínculo, mas não podemos deixar de sonhar e querer alcançar nossos objetivos. Eu tive apoio de muita gente para conseguir fazer meu curso de técnico de enfermagem e quando eu tive medo ou me senti insegura eles não me deixaram desistir”, contou.

2020 não foi um ano fácil, mas para a Katia foi ainda mais desafiador. “Meu marido teve um AVC e sequelas após o que o impossibilita de trabalhar, então hoje somente eu trabalho para manter a casa. Ano passado nós dois pegamos COVID e ficamos internados, passamos o Natal no hospital. Não foi nada fácil, mas eu tenho muita fé e descobri que eu tenho uma força que não imaginava ter”, disse.

 

 

Marilza de Souza tem 57 anos e é supervisora da Higienização e da Rouparia do HIFA Guarapari e é sinônimo de força e superação.

“Quando eu me vi em uma situação difícil eu precisei olhar a vida de outra maneira e eu vi que eu me reinvento em cada dificuldade e me sinto mais forte. Aqui no HIFA é a segunda vez que eu tenho carteira assinada e eu me sinto muito agradecida por isso. Eu tinha uma situação muito tranquila até que me divorciei, há 20 anos. Então eu precisei trabalhar como motorista particular, em casa de família, cuidei de pessoas operadas e nunca tive medo de batalhar”, contou.

Em 2019, Marilza foi vítima por duas vezes de enchentes e contou com a ajuda de amigos e colegas de trabalho para se reestruturar. Este ano também positivou para COVID-19, mas teve apenas sintomas leves. “Apesar desses obstáculos, eu tenho muita fé em Deus e procuro sempre ter alegria. Meus filhos estão desempregados, eu crio o meu neto e eu acolho a todos com muito amor. Eu sou pai e mãe, sou a força da família.”

No HIFA, ela se dedica há seis anos. “Eu sinto que cada um de nós tem uma missão aqui dentro, lidamos com vidas e isso é uma responsabilidade muito grande”, finalizou.

 

Confira fotos das ações:

 

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