Juninho: desculpas a Diego e alinhamento com Ferraço

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O vereador Juninho Corrêa, ex-PL e filiado atualmente no Novo, conversou com a reportagem do Em Off Notícias minutos antes de iniciar a sessão ordinária da Câmara Municipal de Cachoeiro, nesta terça-feira (28).

Ele falou sobre a sua reavaliação sobre o retorno na vida pública, participando ativamente do processo eleitoral deste ano. Muito próximo de ser anunciado vice na chapa do pré-candidato a prefeito Theodorico Ferraço (PP), Corrêa também conversa com Diego Libardi, também pré-candidato, e gostaria que os dois projetos caminhassem juntos.

Nesta entrevista, Juninho abre jogo sobre o atual processo e também sobre o diálogo com Libardi, político que ele acusava de não cumprir acordos.

 

Há poucos meses, você anunciou sua saída da vida pública para se tornar padre. Manteve-se no mandato, filiou-se ao Novo e agora pode ser vice do Ferraço ou apoiar Diego Libardi. O que fez você mudar de opinião quanto ao sacerdócio?

Quando saí, estava num momento pessoal mais desolado, desanimado de muitas coisas. Então, tomei a decisão de sair do processo, de largar a vida pública. Era minha decisão até hoje (28), na verdade.

Fui aconselhado, até mesmo, por um padre onde fiz retiro de não renunciar o mandato, porque tive votos dos meus eleitores, pessoas que me acompanharam e não seria justo. Falei na época que pensava em me licenciar para o suplente assumir. A questão é que o regimento interno não me permitia.

Naquele momento de janela partidária, entendi que os partidos que eu tinha compromisso já estavam encaminhados. Os partidos dos quais tínhamos uma conversa estavam se movimentando para fazer chapas.

O partido Novo tinha um pouco mais de dificuldades. Porque os dirigentes do Novo nunca participaram de um processo eleitoral. Inclusive, é a primeira eleição que irá participar. Vi que eles precisavam de um auxílio. Filiei para legitimar o processo deles, ajudar a montar chapa.

Sempre falei que deixaria um legado para Cachoeiro; na minha concepção, seriam os vereadores do Novo. Estou empenhado, dando formação, curso preparatório.

 

Sua filiação no Novo tinha intenção de retornar ao processo eleitoral?

Não tinha intenção de me filiar. Falei com o senador Magno Malta, o deptado estadual Welinton Callegari (ambos do PL, ex-partido de Corrêa). Fui para ajudá-los. Acontece que, conforme fui ajudando, e a eleição em Cachoeiro estava muito indefinida… até duas semanas, não tinha nada definido. Começou a ter definição com o anúncio do Diego Libardi. Mas, o grupo que eu estava mais próximo (PP, MDB e Novo) tinha muita incerteza.

(deputado estadual Theodorico) Ferraço anunciou a pré-candidatura não tem nem uma semana direito. Dias depois, o diretório municipal pediu para eu reavaliar a minha participação na vida pública. Nesse pedido, estou reavaliando.

Tinha ideia de participação nos bastidores, estou reavaliando. Não haverá decisão que seja ruim para a cidade, será para o melhor projeto. Hoje, estamos mais alinhados ao do Ferraço; acreditamos que a experiência dele pode ajudar muito Cachoeiro nos próximos quatro anos.

Os últimos dois governos, de prefeitos de primeiro mandato, saturaram um pouco a cidade. Principalmente, o governo Victor Coelho – mandato de muita improvisação. O próprio empréstimo quando a gente vê os projetos que ele quer executar é de muito improviso. Muita coisa que ele defendia durante seis anos agora apresenta projeto totalmente diferente.

Ferraço foi prefeito por quatro mandatos. É uma segurança em alguém que tem experiência e uma equipe pensando no futuro de Cachoeiro. Mas, não descarto diálogos com outros atores.

Semana passada, tive conversa boa com Diego Libardi (pré-candidato a prefeito pelo Republicanos). Ele tem visão de futuro boa para Cachoeiro, tem muito a contribuir. Quem dera se os projetos pudessem caminhar juntos. Se não puder acontecer, que o debate seja elevado. Se tivermos bons candidatos com bons projetos, Cachoeiro ganha. Na última, tinham 12 candidatos; muitos que não tinham projetos para a cidade e o debate fica perdido. Nesta eleição, temos a chance de ter bons debates. Não tenho nada definido, nem impondo nada a ninguém.

 

Na coletiva que você anunciou a sua saída da vida pública, te perguntaram sobre Diego Libardi e você disse que ele não cumpria acordo. Como está a sua visão sobre isso baseado nessa frase.

Conversei com Diego na quinta passada e falei: “Eu tenho que te pedir desculpas. Eu te julguei em determinado momento”. Na época, quando ele recebeu essa informação, fez uma fala muito respeitosa, disse que sabia que eu passava por momento de dificuldade.

Ele disse que entendia que foi do processo, éramos pré-candidatos a prefeito, era natural que fôssemos contaminados por pessoas próximas da gente que queriam queimar o outro lado. E foi isso que aconteceu: eu ouvia coisas, e ele de mim, que alimentavam um desgaste entre a gente que não era pra ter acontecido nunca. Era pra gente ter conversado na época, mas o próprio processo impediu. Colocamos uma pedra no ‘disse-me-disse’ do passado. Não tenho nada contra ele; é uma boa pessoa.

 

Qual a sua avaliação da cabeça do eleitor vendo o Juninho que era cabeça de chapa, competitivo, para de repente se tornar vice em outra chapa?

A minha definição vai passar por isso; quero entender o que o meu eleitor acha. Até hoje, alguns eleitores perguntam: “O que eu faço agora, em quem eu voto?”. Quero saber dele.

 

Nessa sua busca, se for apontado que o eleitor o quer como cabeça de chapa, você pode decidir isso?

Estou aberto a ouvir a população e quero o melhor para Cachoeiro. Não quero conjecturar, criar factóide; quero apenas ouvir e agregar a um projeto que seja bom para a cidade.

 

 

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