A Prefeitura de Presidente Kennedy, através da secretaria de saúde, oferece toda segunda e quinta-feira das 7h30 às 15h30, a vacinação contra febre amarela no Posto de Saúde da Sede.
Todos podem ser vacinados normalmente, exceto bebês de 6 a 9 meses e idosos acima de 60 anos, que precisam de prescrição médica para serem vacinados. Bebês abaixo de 6 meses não podem se vacinar contra febre amarela em hipótese alguma.
Além das vacinas contra febre amarela, o Posto de Saúde oferece todas a vacinas do calendário infantil e adulto.
Para se vacinar o paciente deve levar o cartão do SUS e o cartão de vacina.
A Febre Amarela
É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se não for tratada rapidamente. Os casos de Febre Amarela no Brasil são classificados como febre amarela silvestre ou febre amarela urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença que se manifesta nos dois casos, a diferença entre elas é o mosquito vetor envolvido na transmissão.
Na febre amarela silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros; nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada adentra uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado. Na febre amarela urbana o vírus é transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti ao homem, mas esta não é registrada no Brasil desde 1942.
Sintomas
Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.
Depois de identificar alguns dos sintomas, procure um médico na unidade de saúde mais próxima e informe sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas e se você observou mortandade de macacos próximo aos lugares que você visitou. Informe, ainda, se você tomou a vacina contra a febre amarela, e a data.
Tratamento
Não há nenhum tratamento específico contra a doença. O médico deve tratar os sintomas, como as dores no corpo e cabeça, com analgésicos e antitérmicos. Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.
Importante: Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.
Como evitar
A única forma de evitar a Febre Amarela é através da vacinação.
Vacinação
A recomendação para vacinação contra febre amarela é apenas para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se dirigir a essas áreas não precisa buscar a vacinação neste momento.
O esquema da febre amarela é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos quatro anos de idade. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira.
Contraindicações
A vacinação contra febre amarela segue critérios recomendados pelo Programa Nacional de Imunizações. O Ministério da Saúde alerta que, nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração da vacina deve ser condicionada à avaliação médica de risco-benefício. Pessoas com histórico de reação alérgica a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos com proteína bovina), além de pacientes com histórico anterior de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, ausência de timo ou remoção cirúrgica) também devem buscar orientação profissional.
A vacina é contraindicada para:
– Crianças menores de 6 meses de idade;
– Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;
– Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave;
– Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia,radioterapia, imunomoduladores);
– Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
– Pacientes com imunodeficiência primária;
– Pacientes com neoplasia;
– Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras);
– Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica);
– A administração deve ser analisada caso a caso na vigência de surtos.