Luiz Paulo quer fim do ‘federalismo de subserviência’

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O ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Velloso Lucas (PPS), esteve reunido em Cachoeiro de Itapemirim na manhã desta quinta-feira (30) para apresentar as propostas de sua candidatura a deputado federal, cargo que já exerceu entre 2007 e 2010. 

Uma de suas bandeiras é a reforma do Pacto Federativo, o qual rotula de ‘federalismo de subserviência’. O encontro aconteceu em restaurante da cidade, onde ele foi recepcionado pela vereadora Renata Fiório (PSD) e demais representantes da sociedade civil organizada.

“A ideia que o atual pacto passa é de que o dinheiro está em Brasília e que, por isso, tem que ir até lá para arrancá-lo. Nesta, o ‘bom político’ é aquele que é ‘amigo do rei’”.

Outra crítica é a relação de ‘barganha’ decorrente deste pacto, agravada pelos cargos federais ofertados em departamentos e estatais nos estados. “Quando estive deputado, sentia-me um ET (extraterrestre), pois havia reuniões regulares para escolha de cargos. Esses cargos não podem ser do governo federal”.

De acordo com Luiz Paulo, ele realizou ações do tipo quando exercia o mandato, como a participação na medida que criou os Institutos de Pesos e Medidas (Ipem) nos estados com a mesma autonomia do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Nos últimos anos, ele também esteve à frente do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex). “Reduzi o número de cargos de 500 para 15; e a liberação de documentação, que antes demorava cerca de 40 dias, devido à burocracia, passou a ser concluída em horas. Sem contar que algo em torno de 20 empresas que atuavam como lobistas fecharam”.

Cachoeiro

Para o fomento econômico de Cachoeiro de Itapemirim, o candidato avaliou que o município precisa investir no turismo e lutar por um aeroporto que receba linhas de São Paulo e Rio de Janeiro.

“A região é rica em cultura e belezas naturais. A porta de entrada para o Caparaó e Pedra Azul, por exemplo, poderia ser Cachoeiro – se tivesse o aeroporto – e não Vitória. Os turistas gostam de conhecer a produção artesanal do povo local. Outro exemplo é Paraty (RJ), que tem a feira literária internacional, mesmo sem ter um Rubem Braga”.

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