Mais um ‘abril sangrento’ para Ricardo Ferraço

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Há exatos oito anos, o então vice-governador Ricardo Ferraço, hoje no PSDB, via seu sonho de se tornar governador do Estado ruir e se abrigar no córtex cerebral do senador Renato Casagrande (PSB) – época de intenso constrangimento para o político e denominada de ‘abril sangrento’. O cheiro metálico daquele período está de volta para atormentá-lo.

Não há dúvida que Ricardo tinha pretensão de disputar o governo. E não há incerteza que, para isso, ele só consegue o volume necessário de votos se estiver, novamente, debaixo do ‘guarda-chuva’ do governador Paulo Hartung (MDB).

A nova versão do ‘abril sangrento’ que cito neste texto se refere à pesquisa da Futura, publicada pelo jornal A Gazeta neste fim de semana. Não há como passar desapercebido o fato de Ricardo não ser considerado na abordagem estimulada. No mínimo, um desprestígio que o deixa fora da lembrança do eleitorado neste pleito.

Se verdade for que as pesquisas eleitorais, no que cabe à inserção de nomes para avaliação dos entrevistados, são formuladas por ‘figurões’ da política, é certo que a intenção é asfixiar o desejo palaciano do tucano. E outra: boa parte do mercado político sempre aguardou o momento certo para dar um ‘basta’ na versão brazuca da ‘dinastia Ferraço’.

O posicionamento hartunguista de Ricardo Ferraço comprova a sua sobrevivência política, com exceção dos cargos proporcionais, atrelada ao governador. E isso subentende-se que ele não devia estar satisfeito com o posicionamento oposicionista de seu pai, o deputado Theodorico Ferraço (DEM). Possivelmente, o ‘abril sangrento’ de 2018 é fruto disso, também.

Embora ainda seja cedo, o retrato que a pesquisa nos dá é de que Ricardo poderá ser obrigado a avaliar também a disputa na Câmara dos Deputados; a não ser que Casagrande desista de concorrer ao governo. Afinal, o senador Magno Malta (PR) tem seu capital político consolidado e o socialista saiu do ‘guarda-chuva’ hartunguista no pleito de 2014. E outra: o palácio tem simpatia pela candidatura do deputado estadual Amaro Neto (PRB). Situação difícil.

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