Novos cargos da Câmara serão ocupados via indicação de vereadores

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As eleições de 2016 mostraram para todo o Brasil o anseio popular por renovação política. Aqui em Cachoeiro de Itapemirim, os novos vereadores encamparam a ‘boa nova’, pelo menos nos discursos de posse e pós-posse. Claro que não há como adjetivar, de forma genérica, a atuação deles; porém, é fácil identificar o que destoa do compromisso firmado.

Um exemplo deste assunto é a aprovação da nova estrutura administrativa da Câmara Municipal. Avaliando a frio, é possível entender a necessidade da criação de novos cargos – foram 15. A Casa de Leis tem poucos funcionários e algumas funções estão na vacância, sendo por aposentadorias, mortes e até prisão.

Neste cenário de ‘baixas’, perde-se a agilidade na tramitação dos serviços. No entanto, se é para o bem da população – a ponta final dos benefícios dos atendimentos ofertados pela Casa de Leis – por que não discutir com ela antes. Por que não se utilizar do instrumento das audiências públicas? Não foi isso que os mesmos vereadores fizeram diante do subsídio ao sistema de transporte coletivo? Faltou transparência.

Além da obscuridade que pairou sobre o diálogo, há outro ponto que também mancha o ‘uniforme da renovação política’: os 15 novos cargos serão preenchidos através da indicação dos próprios vereadores, já que são postos comissionados. Ou seja, o que nos fará crer que os critérios a serem adotados para as nomeações não terão cunho eleitoral, uma vez que outro pleito já nos bate à porta?

A falta de concurso público para o preenchimento dessas novas vagas retalha o citado ‘uniforme da renovação política’. Tocando neste ponto, há de se lembrar que o último certame para a contratação de profissionais no legislativo municipal aconteceu em 2010 – sendo os mesmos empossados no ano seguinte.

O presidente da Câmara, vereador Alexon Cipriano (Pros), certo da urgência de suprir as funções, disse estar “preparado para as críticas”. Pelo visto, preparou-se somente para a normalização dos serviços da Casa em detrimento de outro caminho legal e moral para que isso ocorra, no caso o concurso público.

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