O lado social e popular da Afrodisíaca Salgados

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email
adrodisíaca

Lembro do debate que havia em torno do pretendido Restaurante Popular que funcionaria em Cachoeiro de Itapemirim, no bairro Basílio Pimenta. A refeição servida a preço acessível teria naturalmente como público principal os trabalhadores do comércio do Centro da cidade; e não as famílias em situação de vulnerabilidade social – que continuariam sendo atendidas por outros programas, entre eles o Banco de Alimentos.

Por diversas razões, o Restaurante Popular nunca funcionou e nem funcionará. No entanto, no próprio município já havia um empreendedor que atuava com este conceito social, por conta própria e por suas raízes. Em suas lojas, tanto no bairro Marbrasa, quanto no Aeroporto, trabalhadores e trabalhadoras e famílias em situação de vulnerabilidade adentravam o ambiente para almoçar (ou complementar a refeição) ou jantar os seus salgados, com quantidades generosas de frango ou carne seca.

Claro. Estou falando de Gilson Rosa e a sua Afrodisíaca Salgados. Quem conhece, sabe que as suas lanchonetes vivem lotadas – a rotatividade de clientes é impressionante, assim como a sua produção, que, inclusive, pode ser vista através da ‘parede de vidro’ na unidade/fábrica do Marbrasa enquanto os produtos são saboreados.

E o destino prega peças. Ao atender o telefone, Gilson foi informado sobre a disponibilidade de um imóvel no Centro, no pé da ‘ponte da Dadalto’, onde era a rádio Tribuna. Sem titubear, ele foi ao local, articulou a abertura nas paredes laterais e, em nove dias – a contar da ligação telefônica -, a Afrodisíaca Salgados já era uma realidade no coração de Cachoeiro.

Daí, eu retomo a associação com a finalidade que teria o Restaurante Popular com a Afrodisíaca. O novo ponto culinário atende, em sua absurda maioria, os trabalhadores daquela região. Muitos levam para o trabalho uma marmita com arroz, feijão ou outros carboidratos e compram um salgado para reforçar o almoço. Alguns já garantem no primeiro horário, já que Gilson se atentou em abrir as portas uma hora antes do que as do comércio. Gente, uma Big Coxa é apenas R$ 4. Não é popular?

E tem mais um detalhe que tenho que incluir neste texto: cada salgado vendido ali é único e exclusivo. Afinal, a produção é 100% artesanal; cada unidade é uma ‘obra de arte’ modelada a mão, que recheia, forma e decora cada salgado. E todo esse processo nasce da consciência social e coração vibrante do empresário mais querido de Cachoeiro: Gilson Rosa.

 

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on linkedin
Share on email

Leia a revista Fomento

Leia a revista Fomento

Notícias Recentes

Governo do Estado anuncia sistema para auxiliar no enfrentamento às queimadas ilegais

O governador do Estado, Renato Casagrande, anunciou, nesta quarta-feira (18), a aquisição de uma nova