O lado social e popular da Afrodisíaca Salgados

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Lembro do debate que havia em torno do pretendido Restaurante Popular que funcionaria em Cachoeiro de Itapemirim, no bairro Basílio Pimenta. A refeição servida a preço acessível teria naturalmente como público principal os trabalhadores do comércio do Centro da cidade; e não as famílias em situação de vulnerabilidade social – que continuariam sendo atendidas por outros programas, entre eles o Banco de Alimentos.

Por diversas razões, o Restaurante Popular nunca funcionou e nem funcionará. No entanto, no próprio município já havia um empreendedor que atuava com este conceito social, por conta própria e por suas raízes. Em suas lojas, tanto no bairro Marbrasa, quanto no Aeroporto, trabalhadores e trabalhadoras e famílias em situação de vulnerabilidade adentravam o ambiente para almoçar (ou complementar a refeição) ou jantar os seus salgados, com quantidades generosas de frango ou carne seca.

Claro. Estou falando de Gilson Rosa e a sua Afrodisíaca Salgados. Quem conhece, sabe que as suas lanchonetes vivem lotadas – a rotatividade de clientes é impressionante, assim como a sua produção, que, inclusive, pode ser vista através da ‘parede de vidro’ na unidade/fábrica do Marbrasa enquanto os produtos são saboreados.

E o destino prega peças. Ao atender o telefone, Gilson foi informado sobre a disponibilidade de um imóvel no Centro, no pé da ‘ponte da Dadalto’, onde era a rádio Tribuna. Sem titubear, ele foi ao local, articulou a abertura nas paredes laterais e, em nove dias – a contar da ligação telefônica -, a Afrodisíaca Salgados já era uma realidade no coração de Cachoeiro.

Daí, eu retomo a associação com a finalidade que teria o Restaurante Popular com a Afrodisíaca. O novo ponto culinário atende, em sua absurda maioria, os trabalhadores daquela região. Muitos levam para o trabalho uma marmita com arroz, feijão ou outros carboidratos e compram um salgado para reforçar o almoço. Alguns já garantem no primeiro horário, já que Gilson se atentou em abrir as portas uma hora antes do que as do comércio. Gente, uma Big Coxa é apenas R$ 4. Não é popular?

E tem mais um detalhe que tenho que incluir neste texto: cada salgado vendido ali é único e exclusivo. Afinal, a produção é 100% artesanal; cada unidade é uma ‘obra de arte’ modelada a mão, que recheia, forma e decora cada salgado. E todo esse processo nasce da consciência social e coração vibrante do empresário mais querido de Cachoeiro: Gilson Rosa.

 

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