Pedra da Ema pode se tornar patrimônio natural do ES

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Ícone paisagístico do distrito de Burarama, em Cachoeiro de Itapemirim, e símbolo do festival de Cinema Ambiental e Sustentável do Espírito Santo, Cine.Ema, a Pedra da Ema pode se tornar Patrimônio Natural do Estado.

O processo de tombamento está em fase final de análise na Secretaria Estadual de Cultura (Secult). A proposta foi apresentada em 2015 por Deusdete Alle Son , ativista ambiental e produtora do evento. Detinha, como era conhecida faleceu em 2016.

A ideia do tombamento acompanha o Cine.Ema desde a realização da primeira edição. Tânia Caju, produtora do festival relembra que no seu início, Detinha logo se apressou em conversar com proprietários dos terrenos de onde fica a Pedra da Em, que toparam de imediato a proposta. Com a documentação reunida, Detinha e Tânia protocolaram o pedido na Secult e prefeitura municipal de Cachoeiro.

“Essa ideia foi de Deusdete, com toda expertise, experiência, e olhar de preservação. Como a pedra se tornou símbolo do festival ela se despertou pelo assunto e começou o movimento”, relembra Tânia Caju.

A pedra é chamada de “Pedra da Ema porque, na sua crosta, existe uma parte, com uma mancha esbranquiçada, que, em determinadas épocas do ano, quando os raios de sol ‘batem’ na rocha forma uma figura que parece retratar uma ave pernalta. Além de sua beleza natural, a Pedra da Ema guarda a história de uma lenda capixaba.

TOMBAMENTO

O processo de tombamento está prestes a ser finalizado pelo Conselho Estadual de Cultura da Secult. Segundo informações divulgadas pela pasta, falta a anuência dos proprietários do entorno do monumento, que já manifestaram interesse em transformar a Pedra da Ema em Patrimônio Natural do Estado.

“Foi verificado que ela ultrapassar a relevância local e por isso está sendo tombada. O trabalho é pela história que a pedra representa representa na paisagem das pessoas da região e do Espírito Santo”, explica Rodrigo Zotelli, gerente e memória e patrimônio da Secult.

Lenda

Segundo moradores locais, um escravo teria enterrado um fazendeiro antes de morrer ao lado de um valioso sino de ouro. O tesouro ficava à sombra de uma sapucaieira, em cuja base repousava uma pedra encantada. De acordo com a lenda, o fazendeiro se transformou em uma ema para tentar recuperar o tesouro.

Troféu Sino

Baseado na lenda da Ema, o sino representa as nossas preciosidades pessoais e as asas simbolizam a permissibilidade de encontramos detalhes internos e transformarmos estes em novas características pessoais, dando asas a nossa imaginação, a nossa evolução e tornando-nos seres melhores. O troféu, prêmio dos melhores curtas selecionados na Mostra Competitiva do Cine.Ema, é confeccionado com resíduos industriais para afirmar o conceito de sustentabilidade.

 

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