Pesquisas eleitorais vão decidir saída de Casagrande do palácio

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Casagrande Kennedy

Até março, é um desperdício quaisquer análises do cenário eleitoral. Pois, é nesse mês que abre a janela que permite a troca de partidos sem o ônus da perda do mandato – ou seja, em abril, nada será como antes. No entanto, as pesquisas de intenção de voto – embora, também embrionárias visando outubro – serão fundamentais para revelar o poder de influência do governador Renato Casagrande (PSB).

No contexto de política eleitoral verticalizada que sempre vigorou no Brasil, a força dos mandatários estaduais são vitais para o sucesso da macropolítica pretendida. Nela, os governadores viabilizam as capitais e os maiores municípios em ‘troca’ da cidades menores. Porém, isso só funciona quando o chefe do poder estadual tem ‘poder de barganha’ – traduzindo: aprovação popular.

Avalio que a aferição do bojo político do governador, agora, é até mais importante do que a dos pretensos candidatos a prefeito. Porque, caso o gestor estadual esteja mal junto ao eleitorado consequentemente a ‘verticalização’ inexiste. Com isso, os partidos que compõem o governo e/ou a base aliada não encontrarão resistência para seguir em frente com os seus projetos majoritários; do contrário, o contrário.

No Espírito Santo, imagino que esses números devem atormentar o palácio Anchieta (certamente, por lá já há o conhecimento deles). Digo isso, não por previsão pejorativa; mas, pela necessidade de apurar esse levantamento técnico a partir de fórmula distinta. É preciso considerar a perda natural de intenção de votos inerente dos mandatos, o tempo de atuação na área do político, a nova polarização ‘ideológica’ nacional, entre outros pontos.

E essa necessidade citada acima é realíssima pelo ‘altar glorioso’ do qual o governador Casagrande sentou depois da apuração dos votos do pleito de 2018. O socialista venceu em 77 dos 78 municípios capixabas. Em quatro municípios, ele ganhou com menos de 50% dos votos válidos – nada que ignore a grandeza do todo. E é essa altura que faz nascer o medo da possível queda.

Em 2016, o ex-governador Paulo Hartung não saiu do palácio Anchieta para subir nos palanques dos candidatos a prefeito aliados. Não tenho dúvidas que foram as pesquisas a chave que o trancou por lá. Neste ano, é a vez do principal adversário político de Hartung passar pelo crivo popular antes de arquitetar e ter êxito (ou não) na construção de sua base para a reeleição em 2022.

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