Centenas de páginas com cláusulas que impactam as próximas décadas da vida do servidor público de Cachoeiro de Itapemirim passam pelo ‘olhar clínico’ dos técnicos da prefeitura e do Ibam (Instituto Brasileiro de Administração Municipal).
A conclusão do documento, que já teve várias previsões – pelo o que foi apurado -, está mais sob à ordem do zelo do que de datas (embora, cogitem, desta vez, até a primeira quinzena de setembro).
O zelo se justifica para impedir a transferência de correções significativas – oposto à possíveis melhoramentos – para a Câmara. Antes de seguir para a Casa de Leis, haverá apresentação para o secretariado, vereadores e categorias; estas últimas terão a oportunidade de opinar sobre o que está grifado pelo governo.
Dentre as novidades do novo plano de cargos e salários, está a extinção das gratificações que compensam os vencimentos de algumas classes profissionais, atualmente. A retirada deste acréscimo se dá com o objetivo de tornar ‘robusto’ o ordenado, ajustando-o ao respectivo piso-salarial.
Nas últimas semanas, a prefeitura foi surpreendida com manifestação do Ministério Público, que teria questionado benefício ou falta dele para determinadas categorias no planejamento, que ainda não vigora.
Integrantes do governo garantem que não há perdas e reforçam a inexistência da conclusão do plano, que se dará após possíveis ajustes feitos junto aos servidores; fato que pode eliminar eventual transcorrer de ação judicial.
Enfim, é claro que depois do anúncio feito, que fomenta o clamor de valorização do funcionalismo, é natural a expectativa aflorada; da mesma forma, como ninguém em sã consciência desconsidera a responsabilidade que deve haver em algo que define a dignidade de cada trabalhador da prefeitura.
