O corpo docente da rede pública municipal de Cachoeiro de Itapemirim vinha sofrendo uma série de baixas, obrigando os gestores da Secretaria de Educação a realizarem várias improvisações para que os alunos não saíssem prejudicados em relação às aulas.
E a saída repentina de professores em ‘Designação Temporária’ dos quadros da prefeitura ocorreu pela oportunidade de receber salário melhor na função em municípios como Itapemirim, Marataízes e Presidente Kennedy, onde esses profissionais também participaram de processo seletivo.
A cada remessa de educadores que saía havia o impacto direto nas escolas, fazendo com que até diretores deixassem a sua função para lecionar. E, para normalizar, a secretaria enfrentava todo o trâmite para contratar mais DTs – até a ocorrência de uma nova debandada.
Com a certeza de que a razão maior para a não permanência destes profissionais na rede é o salário insatisfatório, os estudantes não poderiam ficar à mercê da incerteza a cada resultado de processo seletivo dos municípios vizinhos, que têm a renda per capita superior a de Cachoeiro, embora com menos habitantes e medidas territoriais.
E prosseguir no escuro seria ainda mais gritante sendo que havia profissionais aguardando para serem chamados pela administração desde quando foram aprovados no concurso público feito no ano passado. Por isso, acerta a prefeitura em resolver o problema da baixa de professores efetivando o meio legal para o ingresso de servidores na máquina pública.
Ao todo, são 123 nomeações para o cargo de professor de Educação Básica A; sendo seis delas para os educadores portadores de necessidades especiais. A lista com as nomeações pode ser conferida aqui.
