Atenção póstuma. Foi algo deste tipo que revoltou alguns vereadores na sessão de terça-feira (8) na Câmara Municipal de Cachoeiro.
A prefeitura enviou à Casa a resposta de um pedido de informação feito pelo vereador Sebastião Gomes (PP) dias antes de falecer. Ele morreu no dia 24 de outubro de 2017.
No entanto, a reclamação dos edis transcende a demora, que consideraram desrespeitosa à memória do vereador. Segundo eles – Antônio Geraldo, Wallace Marvilla (ambos do PP) e Higner Mansur (PSB) -, os sete meses de atraso para responder o vereador implica em improbidade administrativa. E, ainda conforme essas fontes, este incidente não é isolado.
Higner chegou a sugerir medidas mais duras da Câmara; no sentido de seguir o rigor da legislação local que aponta a improbidade. Conforme a lei, a prefeitura tem 30 dias para responder, sob o risco de penalidades.
No entanto, especialistas jurídicos afirmam que há controvérsias frente ao prazo estabelecido, que pode ser contestado quando o executivo está sobrecarregado de requerimentos com assinatura dos vereadores.
A reportagem fez contato com a prefeitura, porém ainda não obteve retorno.