Lojistas e demais trabalhadores foram às ruas de Cachoeiro de Itapemirim protestar contra a quarentena de 14 dias que proíbe o funcionamento das atividades não essenciais em todo o Espírito Santo. A medida, de iniciativa do governo do Estado, passou a valer hoje e foi motivada pelo colapso na saúde, que está com a oferta de leitos de UTI comprometida em mais de 90%.
Na verdade, o primeiro protesto ocorreu na quarta-feira (17), um dia após o governador Renato Casagrande (PSB) anunciar as medidas restritivas mais rígidas no combate ao novo coronavírus. Os manifestantes realizaram carreata pelas ruas da cidade, fizeram um ato em frente ao palácio Bernardino Monteiro e encerraram no final da avenida Beira Rio.
Já na manhã de hoje, um grupo de trabalhadores protestou na rua Capitão Deslandes, no Centro. Eles fecharam o acesso à via e também da ‘Ponte de Ferro’. Sob gritos de “queremos trabalhar”, eles paralisaram o trânsito, que teve que ser desviado.
Outra carreata em manifestação contrária ao fechamento de boa parte do comércio aconteceu no início da noite desta quinta-feira (18). O ato teve mais adesões que os outros dois. Ao som do Hino Nacional e uso de foguetes, os manifestantes percorreram diversas ruas. No bairro Baiminas, eles pararam em frente à residência do prefeito Victor Coelho (PSB).