Atendimento ao último pedido

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O deputado Theodorico Ferraço (DEM) esteve em condições de conquistar o terceiro mandato consecutivo como presidente da Assembleia Legislativa até emplacar nova alteração no regimento interno da Casa de Leis para abrir caminho legal para a reeleição. Depois, foi descontruído pelo discurso corrosivo de renovação e pelos movimentos políticos locais. Ficou sem ambiente para ser o velho Ferraço.

Porém, a sua força, embora longe da pujança de outrora, ainda é respeitada. Tanto que seus adversários, em sua maioria, são ocultos – por prevenção.

O governador Paulo Hartung (PMDB), diferente da postura de toda sua carreira política, decidiu abrir mão de treinos secretos e escancarou os portões para a imprensa registrar sua tática e estratégia para o jogo de 2018: quer retornar ao cenário político nacional.

O investimento é pesado. Pregou a agulha na parte do vinil que fala ‘austeridade política’ e leva o toca disco, com a caixa de som, para todos os cantos. Mais que óbvio que o objetivo é se autodenominar a vacina infalível para erradicar a febre financeira e econômica que ameaça derrubar o Brasil do galho.

Só que para ter segurança nesta construção, Hartung deve ‘matar no ninho’ quaisquer possíveis ensejos que resultem em atrito. Não é segredo a harmonia que tem com os órgãos fiscalizadores. Por isso, a única ameaça que pode abalar o intento político-eleitoral hartunguista se chama Ferraço.

O ex-prefeito de Cachoeiro, mesmo derrotado antes da guerra, só anunciou sua desistência para o pleito da Ales após conversa com o governador. Não é de se estranhar um desbaratado no processo propor condições? A resposta dá luz ao prejuízo pontual que o demista ainda pode causar.

E teve um pedido, prontamente atendido pelo palácio: o presidente da Assembleia Legislativa pode ser qualquer um, menos Rodrigo Coelho (PDT) – aquele que um dia foi o nome favorito de Hartung. Mas, entre a predileção e o projeto…

Os motivos da reivindicação de Ferraço dá para imaginar: uma vez presidente, Coelho poderia atrapalhar um possível plano de reeleição de Norma Ayub (DEM) para a Câmara dos Deputados ou, até mesmo, uma candidatura do próprio Theodorico para o cargo (por que, não?).

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