De 29 de novembro a 3 de dezembro ocorrerá a primeira edição online do projeto “O Canto da Liberdade”. Trata-se de uma série de entrevistas com mulheres e homens negros de 5 municípios do sul do Espírito Santo, que discutem o que é ser negro em um país tão patriarcal e preconceituoso como o Brasil.
Esse projeto tem o apoio institucional da Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de Cachoeiro de Itapemirim e o financiamento da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), através do Funcultura.
“Ao reunir esses depoimentos, pretendemos discutir esse tema que é tão sensível em nossa sociedade”, afirma Genildo Coelho Hautequestt Filho, um dos organizadores.
“O dia 13 de maio é o marco legal de uma abolição que no Brasil, de fato, nunca aconteceu. Prova disso é que, ainda hoje, homens e mulheres que possuem em suas peles as marcas do cativeiro ainda precisam lutar por sua liberdade”.
“A ‘concessão’ de uma liberdade legal aos negros que foram violentamente trazidos da África pelos colonizadores é uma versão da história que hoje não cabe mais ser contada pela historiografia brasileira. Essa liberdade foi conquistada por uma luta que durou mais de 3 séculos. Muito sangue foi derramado para que a liberdade fosse, enfim, conquistada em 1888”, comenta o presidente da Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de Cachoeiro, Bruno Fajardo.
O lançamento do projeto “O Canto da Liberdade” acontecerá nesta segunda-feira, dia 29, às 19h, no canal da Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de Cachoeiro no YouTube (basta procurar por esse nome na busca). Na ocasião, haverá uma live com a participação de alguns dos entrevistados no projeto. Já entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro serão lançados 4 videodepoimentos, um por dia, sempre às 19h, no mesmo canal.
Associação de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial de Cachoeiro de Itapemirim
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