PSB de Cachoeiro perde mais de 7 mil votos com desfiliações

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(Texto editado às 21h42 do dia 18/02/20 – faltou incluir o nome e os votos de Muca)

Uma sangria desatada. Essa é a situação do PSB de Cachoeiro de Itapemirim. Desde a eleição do prefeito Victor Coelho, em 2016, incêndios, que não foram apagados a tempo, transformaram mais de sete mil votos em cinzas – ou seja, lideranças importantes deixaram o partido e outras aguardam o momento certo.

No início, existia a insatisfação de um grupo de socialistas por falta de apoio esperado na campanha para a vereador. Após a posse do prefeito, o reclame foi por conta, principalmente, da falta de inserção nos quadros da prefeitura.

O ponto alto se deu com o racha entre o ex-presidente do PSB, vereador Alexandre Bastos, e Coelho. Como já se sabe, Bastos pleiteia candidatura a prefeito; como a estadual aposta todas as fichas na reeleição de Victor, Alexandre ficou sem espaço.

O último episódio aconteceu em janeiro, quando o Diário Oficial do município trouxe a exoneração de 15 pessoas ligadas ao vereador. Dessas, 11 seriam filiadas ao PSB. Com a saída de Bastos da presidência, Paulinho Miranda, atual secretário de Obras, é quem ‘dá as cartas’ na sigla – porém, ao que se sabe, nem reuniões vêm acontecendo.

A situação é preocupante para um projeto de reeleição e a areia da ampulheta é pouca. Atualmente, o PSB está praticamente desmontado. Paulinho Miranda terá o desafio de reestruturá-lo.

Difícil saber se a atual cúpula terá condições de reverter as insatisfações e refiliar as perdas ou se a solução será tornar o partido numa ‘barriga de aluguel’ para atingir a legenda de cerca de 6 mil votos e ter plantel socialista forte para pedir votos para Victor.

Entre as lideranças que se desfiliaram ou que esperam a decisão de Alexandre para segui-lo estão Muca (900), Neuza Sabadine (765 votos), Alexandre Bastos (1501), Henrique Negão (801), Chupeta (787), Mário Bacalhau (360), Carla Tomé (428), Josué Garcia (423), Amarildo Furriê (260) e outros com média de 1 mil sufrágios. Nos bastidores, fala-se ainda da possibilidade do vereador Higner Mansur (1004) se desfiliar.

Há de se considerar também os correligionários que não foram candidatos, mas que são lideranças comunitárias e têm influência na decisão de votos de parte dos moradores de seus bairros.

Pessoas de dentro da sigla garantem que Alexandre Bastos tem, com ele, cerca de 20 pré-candidatos a vereador à espera de sua filiação em outro partido para ir junto ou ser direcionado conforme o projeto eleitoral do ex-presidente socialista.

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